Colônias de bactérias encontradas em máscaras N95 reutilizadas e descontaminadas pelo calor
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i3.40698Palavras-chave:
COVID-19; Descontaminação; Dispositivos de proteção respiratória; Respiradores N95.Resumo
Objetivo: Analisar a descontaminação por termodesinfecção de máscaras N95 reutilizadas. Metodologia: Estudo experimental, com 10 máscaras N95 reutilizadas por 12h com descanso de 60h, num total de 60h de reutilização (obedecendo a orientação das Agências Sanitárias, o uso prolongado não ultrapassou 8h, nem a reutilização 120h) em um hospital em área geradora de aerossóis. As máscaras reutilizadas foram semeadas tocando a parte interna mais próximo do nariz e boca em meio de cultura Ágar Chocolate, logo após, foram submetidas a descontaminação por termodesinfectadora, com temperatura de 90°C durante 1h. As placas foram incubadas na estufa biológica em 36°C por 48 horas. Após o semeio realizou-se a caracterização macroscópica das colônias e coloração de Gram. Resultados: Após o processo de descontaminação, não houve desenvolvimento de microorganismos, quando comparado com a quantidade de colônias antes da descontaminação onde foi detectado de 2 a 14 colônias variando entre Cocos gram+ e Bacilus gram-. Conclusão: Com a termodesinfecção das máscaras N95, houve ausência microbiana a nível de descontaminação, entretanto, as máscaras ficaram danificadas, sem condição de uso, dessa forma não sendo possível sua reutilização. É importante novos estudos que possibilitem tanto a descontaminação das máscaras N95, quanto sua reutilização mantendo a barreira de filtro.
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