Percepção dos enfermeiros em relação ao tratamento da sífilis gestacional em um distrito do municipio de Curitiba-PR
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.40715Palavras-chave:
Complicações Infecciosas na Gravidez; Controle de Doenças Transmissíveis; Enfermeiro; Educação permanente em saúde.Resumo
As infecções sexualmente transmissíveis (IST) são causadas por mais de 30 agentes etiológicos, podendo ser: vírus, bactérias, fungos e protozoários, transmitidas principalmente por contato sexual e, eventualmente, por via sanguínea. Dentre estas doenças, uma das mais comuns é a sífilis, de caráter sistêmico, curável e exclusiva do ser humano. Objetivo: Descrever as percepções dos enfermeiros em relação ao tratamento de sífilis gestacional em um distrito sanitário (DS) do município de Curitiba/PR. Método: O método teve abordagem qualitativa com caráter descritivo, no qual foram realizadas questionário semiestruturadas com 15 enfermeiros da Rede de Atenção em Saúde (RAS) em um Distrito Sanitário (DS) de Curitiba/PR, posteriormente estas foram transcritas e agrupadas em uma planilha do Microsoft Excel para o início da análise de conteúdo de Minayo, Resultados: A análise resultou em quatro categorias destacadas como: falta de adesão ao tratamento; dificuldades encontradas na realização do protocolo; falta de conhecimento científico sobre a patologia; e realização de capacitação aos profissionais enfermeiros no tratamento da sífilis na gestação. Considerações finais: Evidenciou-se a necessidade de abordagem com estratégias em educação permanente em saúde, promovendo, além de constantes atualizações, reflexões e debates sobre os problemas levantados pelos próprios profissionais. Entre eles os desafios mais percebidos foram a insegurança e alta demanda na rotina diária do enfermeiro, o que impede a realização de protocolos específicos da categoria, entre eles o tratamento da sífilis gestacional.
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