Acompanhamento laboratorial e por imagem do paciente com Doença de Paget Óssea

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i3.40735

Palavras-chave:

Doença de Paget; Exames médicos; Diagnóstico laboratorial.

Resumo

A Doença de Paget Óssea (DPO) possui etiologia viral e/ou hereditário, seu forte componente familiar é perceptível, visto que, 40% dos pacientes possuem histórico familiar da doença, fortalecendo a ideia de que haja um padrão de herança autossômica dominante. O principal método de acompanhamento utilizado para pacientes com DPO, é a dosagem de fosfatase alcalina sérica, empregada também na avaliação da resposta inicial ao tratamento. O presente estudo bibliográfico tem por finalidade apresentar, sintetizar e descrever os aspectos mais relevantes que norteia o acompanhamento médico de pacientes diagnosticados com Doença de Paget Óssea, a fim de citar e analisar a importância da atuação médica nos cuidados desses pacientes, na tentativa gerar conhecimento e atualizações que auxiliem na lida desses pacientes, sobretudo, para evitar a evolução da doença e o surgimento de possíveis complicações.  Utilizou-se como base de dados o UpToDate, Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e ebscohost a partir dos seguintes descritores: Doença de Paget, acompanhamento laboratorial, exames de imagem, genética e complicações. O paciente pagético pode evoluir com osteosarcoma, perda auditiva irreversível e paraplegia, tornando indispensável o seu acompanhamento multidisciplinar, através de dosagens de fosfatase alcalina sérica e óssea, assim como o uso de exames de imagem, como a cintilografia e a radiografia, para a pesquisa de complicações estruturais ou transformações neoplásicas, objetivando o alívio sintomatológico juntamente ao retardo da progressão da doença, evitando a invalidez total do paciente. 

Referências

Bispo, L. (2013). Doença de Paget Óssea: Diagnóstico e Tratamento. Associação Médica Brasileira.

Brasil. (2020). Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Paget [Review of Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Paget. Ministério da Saúde.

Castro, G. R. W. D., Castro, S. A. F. D., Pereira, I. A., Zimmermann, A. F., Toscano, M. A., Neves, F. S., ... & Fröde, T. S. (2017). Determinantes da qualidade de vida na doença de Paget óssea. Revista Brasileira de Reumatologia, 57, 566-573.

Choi, Y. J., Sohn, Y. B., & Chung, Y. S. (2022). Updates on Paget's Disease of Bone. Endocrinology and metabolism (Seoul, Korea), 37(5), 732–743.

Cordeiro, A. M., Oliveira, G. M. de, Rentería, J. M., & Guimarães. C. A. (2007). Revisão sistemática: uma revisão narrativa. Revista Do colégio Brasileiro De Cirurgiões, 34 (Ver. Col. Bras. Cir., 2007 34(6)), 428-431.

Curcelli, E. C., & Penna, V. (2019). Diagnosis and management of paget’s disease of bone-series of 8 cases diagnóstico e manejo da doença de paget óssea-série de 8 casos. Acta Ortop Bras, 27(1), 31-2.

da Conceição, M. F. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas–Doença de Paget-osteíte deformante.

Ferenhof, H. A., & Fernandes, R. F. (2016). Desmistificando a revisão de literatura como base para redação científica: método SSF. Revista ACB, 21(3), 550-563.

Ferreira, P L, Ferreira, L N, & Pereira, L. N. (2012). Medidas sumário físico e mental de estado de saúde para a população portuguesa. Revista Portuguesa de Saúde Pública, 30 (2), 163-171.

Fleck, M P, Chachamovich, E., & Trentini, C. (2006). Desenvolvimento e validação da versão em português do módulo WHOQOL-OLD. Revista de Saúde Pública, 40 (5), 785-791.

Griz, L., Caldas, G., Bandeira, F., Fernandes, F. M., & Danowski, J. (2004). Doença de Paget, Projeto Diretrizes. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina.

Griz, L., Colares, V., & Bandeira, F. (2006). Tratamento da doença de Paget óssea: importância do ácido zoledrônico. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 50, 845-851.

Grupo Whoqol. (1995). Avaliação da qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL): documento de posição da Organização Mundial da Saúde. Ciências sociais e medicina, 41 (10), 1403-1409.

Hocking, L., Slee, F., Haslam, S. I, Cundy, T., Nicholson, G., Van Hul, W., & Ralston, S. H. (2000). Doença óssea familiar de Paget: padrões de herança e frequência de ligação ao cromossomo 18q. Bone, 26 (6), 577-580.

Jameson, JL, Fauci, AS, Kasper, DL, Hauser, SL, Longo, DL e Loscalzo, J. (2020). Harrison's Internal Medicine - 2 Volumes - 20. Mc Graw Hill Brasil.

José, F. F., Pernambuco, A. C. D. A., & Amaral, D. T. D. (2008). Doença de Paget do osso. Einstein, 6(Supl 1), S79-S88.

Kasper, D. L. (2017). Medicina interna de Harrison. In Medicina interna de Harrison (pp. 2-v).

Kronenberg, H. (2010). Williams Tratado de endocrinologia. Elsevier Health Sciences.

Mullin, B H, Zhu, K., Brown, S J, Mullin, S., Tickner, J., Pavlos, N. J, ... & Wilson, S. G. (2019). Mecanismos reguladores genéticos em osteoclastos humanos sugerem um papel para os genes STMP1 e DCSTAMP na doença óssea de Paget. Scientific Reports, 9 (1), 1052.

Neto, J. F. M., & tavares Brenol, J. C. (1992). Doença Óssea de Paget: diagnóstico e terapêutica. Revista de Ciências Médicas, 1(1).

Santos, P. A. S. (2014). Genética familiar da doença óssea de Paget (dissertação de doutorado).

Saraiva, G. L., & Lazaretti-Castro, M. (2002). Marcadores bioquímicos da remodelação óssea na prática clínica. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 46, 72-78.

Singer, F. R., Bone, H. G., 3rd, Hosking, D. J., Lyles, K. W., Murad, M. H., Reid, I. R., Siris, E. S., & Endocrine Society (2014). Paget's disease of bone: an endocrine society clinical practice guideline. The Journal of clinical endocrinology and metabolism, 99(12), 4408–4422.

Vilar, L. (2013). Endocrinologia Clínica. (5a ed.), Guanabara, 272-279.

Downloads

Publicado

14/03/2023

Como Citar

ANDRADE, G. M. B. R. .; LIMA JÚNIOR , F. J. de .; TAVARES NETO, M. E. .; BRITO, C. M. S. .; SOUZA, L. K. M. de . Acompanhamento laboratorial e por imagem do paciente com Doença de Paget Óssea. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 3, p. e21912340735, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i3.40735. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40735. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde