Caracterização físico-química e botânica do mel de abelhas sem ferrão (Meliponini), de ocorrência no Vale do Taquari – RS, objetivando edição de RTIQ
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i3.40846Palavras-chave:
Mel; Abelhas sem ferrão; Regulamento técnico.Resumo
O Rio Grande do Sul não possui um Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) para o mel de Abelhas Sem Ferrão (ASF), assim sendo, a comercialização desse alimento ocorre informalmente e sem inspeção higiênico-sanitária que garanta sua inocuidade alimentar. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo gerar subsídios para a elaboração de um RTIQ para o mel gaúcho de ASF. Para tanto, foi realizada a caracterização físico-química de 24 amostras de mel de ASF, doadas por 9 associados da Associação dos Meliponicultores do Vale do Alto Taquari. As coletas foram realizadas entre os dias 25 de fevereiro a 05 de março de 2018, de acordo com a disponibilidade de mel excedente em cada meliponário. Realizaram-se as análises físico-químicas para os seguintes parâmetros: Acidez, Açúcares Redutores, Hidroximetilfurfural (HMF), Resíduos Minerais, Diastase, Sólidos Insolúveis e Umidade, além da identificação de predominância botânica. Os resultados deste estudo foram comparados com os RTIQ´s de mel de ASF dos estados da BA, AM, PR e SP e com a legislação nacional. Podemos concluir que, em relação aos parâmetros Açúcares Redutores, Umidade, Sólidos Insolúveis, Cinzas e Acidez todos enquadram-se nos regulamentos citados. Enquanto para os parâmetros Diastase e HMF o enquadramento foi parcial. Sendo assim, é possível, guardadas as particularidades de cada região e a diversidade de espécies de ASF, utilizar os RTIQ’s já existentes como parâmetro para a elaboração do documento para o RS.
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