A importância da correlação entre humanização e tecnologia nas unidades de terapia intensiva: uma revisão narrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.41035Palavras-chave:
Humanização; Unidade de terapia intensiva; Tecnologia.Resumo
Na construção histórico-político-social as unidades de terapia intensiva (UTI) moldaram se em locais onde a técnica se sobressai com relação aos aspectos relacionados ao cuidado, já que, os profissionais atuantes estão sempre emergidos por aparatos tecnológicos, o que desperta a atenção para os debates acerca do cuidado humanizado. Nesse âmbito, a utilização das tecnologias e sua implementação nos serviços de saúde não deve anular o contato do profissional de saúde com o paciente, pois é visível que ele é inerente a prática o cuidado interpessoal, essencial e complementar as tecnologias. Ademais, as tecnologias leves realizam a promoção da humanização no cuidado, afirmando as relações entre o profissional e o paciente, e sua inserção neste processo fortalece e qualifica o processo de trabalho do profissional, nos pressupostos da autonomia, protagonismo e corresponsabilidade, realizando transformações nos modos de relação e de comunicação entre os sujeitos. Assim, a humanização, na saúde, se liga às questões éticas relacionadas ao ato de cuidar de pacientes, para melhoria nas relações entre os envolvidos nesse processo e nas condições de trabalho. No trabalho vigente, será abordado a importância da correlação entre humanização e tecnologia nas unidades de terapia intensiva. O objetivo deste estudo foi analisar a importância da correlação entre humanização e tecnologia nas unidades de terapia intensiva, abordando as vantagens e desvantagens da informatização no gerenciamento hospitalar com foco em UTI e nas questões éticas ligadas ao ato de cuidar de pacientes, para melhoria nas relações entre os envolvidos nesse processo e nas condições de trabalho.
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