Importância da unidade básica de saúde nos estabelecimentos prisionais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.41057Palavras-chave:
Saúde; Presídios; Políticas públicas.Resumo
Este estudo teve o objetivo de fomentar o debate sobre o sistema de saúde nos presídios brasileiros, destacando sua importância e seus desafios. A metodologia utilizada foi à pesquisa qualitativa, tendo como coleta de dados o levantamento bibliográfico. As conclusões mais relevantes são questões inerentes a saúde vem sendo negligenciadas no sistema penitenciário brasileiro, motivadas por uma série de deficiências estruturais, entre elas: superlotação, ausência de estruturas mínimas para atendimentos clínicos, bem como de unidades de saúde permanente. Através da revisão de literatura verificou-se que embora existam políticas públicas voltadas à questão, ainda são insuficientes frente a demanda populacional extensa e as condições inadequadas dos presídios que não apenas podem agravar certos quadros clínicos, como ser a própria causa que deu início a doença. Com vistas a criar condições adequadas de saúde e assistência médica é preciso que as políticas públicas de saúde fomentem a incorporação, nas unidades de saúde dos presídios brasileiros, de um ambiente saudável e uma cultura de assistência e reabilitação; além de atendimento adequadamente supervisionado, incluindo atendimento social básico para prisioneiros.
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