Aneurisma de aorta abdominal: fisiopatologia, farmacoterapia e atenção farmacêutica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41059Palavras-chave:
Aneurisma de aorta abdominal; Terapia medicamentosa; Intervenções.Resumo
Ο presente trabalho aborda sobre o diagnóstico e terapias medicamentosas para o Aneurisma de Aorta Abdominal (AAA) cοmο fοrma de levantar discussões sοbre a segurança de pacientes acometidos pela doença ou ao diagnóstico precoce de AAA. É observado que a morbidade de AAA está relacionada a falta de cuidados ou a negligência no rastreamento de saúde (exames de imagem) e complicações farmacológicas. Para rastrear métodos diagnóstico e tratamento mais atuais contra o AAA, realizamos uma revisão de literatura integrativa. Selecionamos аrtigοs publicаdοs nο períοdο entre 2017 e 2021 nas bаses de dаdοs Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), MEDLINE, PUBMED e Scientific Electronic Library Online (SciELΟ). Foram encontrados 11 аrtigοs, οs quais, após utilizadοs οs critériοs de inclusão e exclusãο, restaram 09 artigοs seleciοnаdοs pаrа аnálise dοs resultаdοs. Foi pοssível observar que ο diagnósticο precοce e ο acοmpanhamentο ultrassοnοgráficο dο crescimentο dο sacο aneurismáticο de pacientes cοm AAA é importante para redução da mortalidade, principalmente em idosos, onde o rompimento pode acontecer ao acaso. O AAA é mais prevalente do que o Aneurisma de Aorta Torácica e a descoberta destas doenças cardiovasculares está relacionada com o desenvolvimento de tecnologias de observação por imagem (imagenologia). Intervenções cirúrgicas podem ser realizadas, como a introdução de Stent ou correção endovascular. As terapias medicamentosas mais utilizadas para profilaxia de complicações de AAA, mas não para redução do tamanho do aneurisma. Entre os medicamentos utilizados, pode-se citar as estatinas para redução da inflamação arterial e hipolipidêmica, os Antiagregante plaquetários para melhoria da fluidez do sangue e manutenção de Stent, corticoides (proteção inflamatória), betabloqueadores para redução da contratilidade cardíaca e redução do risco de hemorragia interna. Ratificamos que não há evidências científicas que terapias medicamentosas auxiliem na redução do tamanho do AAA. O rastreamento precoce, utilização de medidas corretivas, adesão ao tratamento farmacológico e monitoramento do aneurisma reduzem a mortalidade e promovem segurança ao paciente.
Referências
Assis, J. A. C. de, & Duque, M. A. A. (2020). Aneurisma De Aorta Abdominal, Aspectos, Patogenicidade, Diagnóstico E Terapia / Abdominal Aortic Aneurism, Aspects, Pathogenicity, Diagnosis and Therapy. Brazilian Journal of Development, 6(12), 93944–93958. https://doi.org/10.34117/bjdv6n12-018
Becker, M., Bonamigo, T. P., & Faccini, F. P. (2002). Avaliação da mortalidade cirúrgica em aneurismas infra-renais da aorta abdominal. J. Vasc. Bras, 1(1), 15–21.
Cristina Serra, Natalina Rodrigues, Henrique Correia, & Miguel Pereira. (2018). Aneurisma da aorta abdominal – um achado inesperado. Revista Portuguesa de Hipertensão e Risco Cardiovascular, 30–34.
Ferreira, G., Amaral, F., Phellipe, H., & Fernandes, M. (2021). Artigo Original Aneurisma De Aorta Abdominal: Uma Análise Clínico- Epidemiológica Do Estado Do Tocantins Nos Últimos 20 Anos Abdominal Aortic Aneurysm: a Clinical-Epidemiological Analysis Os the State of Tocantins in the Last 20 Years. 8(1), 48–57. https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2021v8n1p48
Ibanez, I. F. (2019). Estudo numérico da influência da inclinação da prótese valvar aórtica no fluxo sanguíneo em aorta ascendente Ivan Fernney Ibanez Aguilar Estudo numérico da influência da inclinação da prótese valvar aórtica no fluxo sanguíneo e. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Joana Maria Mendonça Rodrigues. (2020). Fístulas aorto-entéricas.
Li, Y., Lu, G., Sun, D., Zuo, H., Wang, D. W., & Yan, J. (2017). Inhibition of endoplasmic reticulum stress signaling pathway: A new mechanism of statins to suppress the development of abdominal aortic aneurysm. PLoS ONE, 12(4), e0174821. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0174821
Mariana Ribeiro Rodero Cardoso. (2019). Angiotomografia computadorizada na avaliação tardia de pacientes pediátricos submetidos a correção cirúrgica de coarctação de aorta. Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.
Menino, E. O. de O., Libanio, G. C., Cardoso, L. B., & Couto, B. R. G. M. (2020). Correção de aneurisma de aorta abdominal: Fatores de risco para a infecção do sítio cirúrgico e óbito / Uma abordagem que demonstra como a cirurgia é imprescindível para a conservação da vida dos pacientes. Brazilian Applied Science Review, 4(6), 3343–3354. https://doi.org/10.34115/basrv4n6-004
Moñux-Ducajú, G. (2008). Tratamiento farmacológico de los aneurismas de aorta abdominal. Angiologia.
Movahedi, M., Beauchamp, M. E., Abrahamowicz, M., Ray, D. W., Michaud, K., Pedro, S., & Dixon, W. G. (2016). Risk of Incident Diabetes Mellitus Associated with the Dosage and Duration of Oral Glucocorticoid Therapy in Patients with Rheumatoid Arthritis. Arthritis and Rheumatology, 68(5), 1089–1098. https://doi.org/10.1002/art.39537
Paes, L., Ribeiro, L., Ravelly, T., & Costa, M. (2022). Aneurisma de aorta abdominal: Importância do diagnóstico precoce Abdominal aortic aneurysm : Importance of early diagnosis Aneurisma de la aorta abdominal : Importancia del diagnóstico precoz. 2022, 1–12.
Porto, J. C. F., Souza, J. S. de, Brandão, L. M., & Chaves, A. C. T. (2021). Plantas medicinais x medicamentos anti-hipertensivos: interação medicamentosa. Research, Society and Development, 10(16), e126101623414. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23414
QUEIROZ, A. B., & Análise. (2015). Análise biomecânica e histológica do colo do aneurisma da aorta abdominal infrarrenal: estudo em necrópsia. 1–105. https://doi.org/10.11606/T.5.2016.TDE-22012016-083039
Safe, L. P., Pinheiro, B. S., Garoze, G. L., Palhares, J. M., Bichara, K. de S., Oliveira, P. H. B. de, Melo, R. S. O., & Pereira, G. C. (2022). Manejo do aneurisma de aorta abdominal: uma revisão acerca das técnicas cirúrgicas disponíveis / Management of abdominal aortic aneurysm: a review of available surgical techniques. Brazilian Journal of Health Review, 5(2), 5980–5989. https://doi.org/10.34119/bjhrv5n2-174
Salata, K., Syed, M., Hussain, M. A., de Mestral, C., Greco, E., Mamdani, M., Tu, J. V., Forbes, T. L., Bhatt, D. L., Verma, S., & Al‐Omran, M. (2018). Statins Reduce Abdominal Aortic Aneurysm Growth, Rupture, and Perioperative Mortality: A Systematic Review and Meta-Analysis. Journal of the American Heart Association, 7(19). https://doi.org/10.1161/JAHA.118.008657
Silva, F. D. A., Felipe, L., Rodrigues, S., Do, K., Ferreira, C., & Vianna, C. A. (2017). Angiotomografia de aorta abdominal – eficácia no diagnóstico de aneurismas. Revista Rede de Cuidados Em Saúde, 11(2), 4–11.
Silva, F. J., Portela, L. A., & Rigopoulos, L. (2019, August 5). Aneurisma de aorta abdominal em paciente jovem: relato de caso Abdominal. Revista Científica UMC, 4(2), 1–10.
Tajima, Y., Goto, H., Ohara, M., Hashimoto, M., Akamatsu, D., Shimizu, T., Miyama, N., Tsuchida, K., Kawamura, K., Umetsu, M., Suzuki, S., & Ohuchi, N. (2017). Oral steroid use and abdominal aortic aneurysm expansion ― Positive association. Circulation Journal, 81(12), 1774–1782. https://doi.org/10.1253/circj.CJ-16-0902
Touma, J., Bosse, C., Marzelle, J., Desgranges, P., & Cochennec, F. (2021). Rupturas de aneurisma de la aorta abdominal: técnicas específicas. EMC - Cirugía General, 21(1), 1–26. https://doi.org/10.1016/s1634-7080(21)45066-4
Victor, J., Barbosa, C., Larissa, B., Viana, A., Pires, I., & Mendes, G. (2021). Evolução e qualidade de vida em pós-operatório de cirurgia vascular Evolution and quality of life in postoperative vascular surgery Evolución y calidad de vida en cirurgía vascular posoperatoria. 2021, 1–13.
Zhang, W., Liu, Z., & Liu, C. (2015). Effect of lipid-modifying therapy on long-term mortality after abdominal aortic aneurysm repair: A systemic review and meta-analysis. In World Journal of Surgery (Vol. 39, Issue 3, pp. 794–801). World J Surg. https://doi.org/10.1007/s00268-014-2858-7
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Felipe Lima Cardoso; Carlos Augusto Barbosa Toledo; Yuri Nascimento Fróes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.