Abordagens e recursos fisioterapêuticos no Serviço de Atenção Domiciliar (SAD): revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.41156Palavras-chave:
Fisioterapia; Tratamento domiciliar; Serviço de assistência domiciliar; Assistência domiciliar.Resumo
Este estudo de revisão integrativa teve como objetivo descrever as abordagens e recursos fisioterapêuticos no SAD do Programa Melhor em Casa. A busca dos dados foi realizada nas bases de dados PubMed, Biblioteca virtual em saúde (BVS), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), SCIELO e Google acadêmico com os descritores: Fisioterapia, Tratamento domiciliar, Serviço de Assistência Domiciliar, Assistência domiciliar, e, utilizando estratégias de combinação dos termos. A triagem dos artigos encontrados foi realizada através da leitura do título, da leitura do resumo, e, ainda em caso de dúvida, o artigo era lido na íntegra e selecionados pelos critérios de inclusão e exclusão. Após a filtragem e análise das publicações, foram selecionados 8 artigos para esta revisão. Evidenciou-se nesta revisão que diversos são os contextos vivenciados na atuação do fisioterapeuta no SAD e diversos são os recursos utilizados por ele, dentro de uma importante atuação dentro da equipe multidisciplinar. Também foi possível levantar os desafios, avanços e potenciais desta atuação com os pacientes e cuidadores domiciliares. O fisioterapeuta no SAD atua no contexto da criança ao idoso, do paciente com necessidades pneumofuncionais ao paciente em cuidados paliativos, com técnicas e recursos sejam manuais, sejam elétricos, sejam cinesioterapêuticos, sejam mecânicos ou orientacionais. Neste cenário, os estudos utilizados e os revisores desta pesquisa apontam para a necessidade de continuação das pesquisas na temática para fortalecimento da prática baseada em evidência.
Referências
Aguiar, C. M., Souza F. L. & Cunha, F. N. A. M. (2015). A experiência do fisioterapeuta no programa Melhor em Casa em Sobral, CE. Relato de caso. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, año 20, 208, 2, (17).
Alencar, A. M. C. (2018). Avaliação do uso de tecnologias no atendimento domiciliar de crianças e adolescentes na cidade de Curitiba. R. Saúde Públ. Paraná. 1(1):11-19.
Araujo, R. C. G. (2018). Programa Melhor Em Casa: processo de trabalho da equipe multiprofissional. Dossiê de Enfermagem e Educação. 14(4), 7.
Carnaúba, et al. (2017). Caracterização clínica e epidemiológica dos pacientes em atendimento domiciliar na cidade de Maceió, AL, Brasil. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol, 20(3): 353-363.
Costa, A. C. A. D. (2017). A intervenção fisioterapêutica no serviço de atenção domiciliar - relato de experiência. V Congresso Internacional de Envelhecimento Humano.
Dias, et al. (2017). Atenção domiciliar no âmbito da reabilitação e prática centrada na família: aproximando teorias para potencializar resultados. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 28(2): 206-13.
Ferreira, et al. (2017). Complexidade do cuidado na atenção domiciliar. Ed 1. Hospital Alemão Oswaldo Cruz. 2017.
Formiga, D. C. R.& Cavalcanti, P. B. (2019). Estudo bibliográfico sobre a prática do fisioterapeuta em cuidados Paliativos. Repos UFPB.
Kruscb, et al. (2021). Sobrevida e funcionalidade em idosos na atenção domiciliar. Saud Pesq, 14(4): 817-825.
Lopes, J. M. C. & Souza, A. I. (2015). A gestão do cuidado na atenção domiciliar. Módulo 3. UFSC. Governo Federal. Ministério da Saúde. 2015.
Martins, M., Blais, R. & Miranda, N. N. (2008). Avaliação do índice de comorbidade de Charlson em internações da região de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, 24(3):643-652.
Mendes et al. (2008). Revisão Integrativa: Método De Pesquisa Para A Incorporação De Evidências Na Saúde E Na Enfermagem. Texto Contexto - Enferm . 17(4), 758 – 764.
Oliveira, S.G. & Kruse, M. H. L. (2017). Melhor Em Casa: Dispositivo De Segurança. Texto Contexto Enferm, 26(1):e2660015.
Procópio, et al. (2019). Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde: desafios e potencialidades. Saúde debate, 43 (121).
Reis, et al. (2021). Perfil de pacientes e indicadores de um serviço de atenção domiciliar. Enfermagem Brasil, 20, 2.
Santana, J. & Carvalho, F. L. (2021). Desafios Do Atendimento Fisioterapêutico Na Atenção Básica No Período De Pandemia Da Covid-19: o que mudou? REPOS UniAGES, Paripiranga. 2021.
Silva, et al. (2019). Caracterização clínica e epidemiológica de pacientes atendidos por um programa público de atenção domiciliar. Enferm. Foco, 10(3): 112-118.
Silva, E. B. & Santos, J. C. (2019). A importância da aproximação entre o fisioterapeuta e o cuidador de pacientes sob cuidados domiciliares. Repos FAEMA.
Souza, M. S., Ribeiro, M. D. A. & Ribeiro, M. D. A. (2018). Atuação do fisioterapeuta no programa melhor em casa. Rev Pesq Saúde, 19(1): 24-28.
Souza, L. C. A. (2022). A importância do programa melhor em casa no atendimento ao paciente idoso: relato de experiência. Brazilian Journal of Development, 8(7), 48981-48988.
Teixeira, M. C. S. & Castro, L. A. S. (2019) Pacientes com traqueostomia: conhecimentos, atitudes e práticas das equipes do serviço de atenção domiciliar. Rev SUSTINERE, 7(2).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Daise dos Santos de Oliveira; José Rafael da Conceição Brito; Thauan Narciso de Lima Ferro; Ahyas Sydcley Santos Alves
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.