Critérios para a realização de diagnóstico e tratamento da criança com sintomatologia respiratória aguda

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.41266

Palavras-chave:

Urgência infantil; Infecções respiratórias aguda; Patologias crônicas.

Resumo

Introdução: A abordagem terapêutica da asma integra um vasto enfrentamento no âmbito da saúde pública, diante da fragilidade e vulnerabilidade desse recorte populacional. É necessário, desse modo, conhecer a dinâmica da atenção às emergências pediátricas pelas crises de asma em crianças, analisando seus pressupostos para a apropriada assistência. Objetivo: analisar os critérios para a realização de diagnóstico e tratamento da criança com sintomatologia respiratória aguda. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório, realizado através de pesquisa de revisão bibliográfica, nas bases de dados LILACS, PubMed e BVS Saúde utilizado os descritores “Asma”, “Infecções respiratórias agudas” e “Diagnóstico e tratamento”. Resultados: A sintomatologia da asma varia em relação à gravidade e a frequência e em gravidade podendo ocasionar reações crônicas diárias e exacerbações. Exacerbação é a piora aguda dos sintomas da asma. O tratamento requer controle dos sintomas diários e prevenção das exacerbações. Há esquemas terapêuticos para o controle da asma, como, por exemplo, o uso de corticoide inalatório, associado à diminuição da presença de sintomas da asma e exacerbações, reduzindo internações e óbitos. Conclusão: A efetividade terapêutica está associada ao uso correto das medicações com a segurança da realização da técnica inalatória apropriada, bem como no direcionamento de um plano de controle dos sintomas.

Referências

Abraldes, N. R., & Merino, A. G. (2022). Planos de cuidados para crianças e adolescentes com asma na Espanha, uma análise por comunidades autônomas. Revista Pediatria Atención Primaria. 24(93), https://pap.es/articulo/13461/planes-de-atencion-a-ninos-y-adolescentes-con-asma-en-espana-un-analisis-por-comunidades-autonomas.

Adamatti, C. et al. (2021). Frequência de alterações espirométricas, aprisionamento aéreo e hiperinsuflação pulmonar em crianças e adolescentes com asma grave resistente à terapia: Um estudo piloto. Scientia Medica. 31(1). https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/scientiamedica/article/view/41296.

Barbosa, F. I., Oliveira, S. N. P., & Moreira, G. O. (2021). Diagnóstico e manifestações precoces na asma pediátrica: o que sabemos? Revista Extensão & Cidadania. 9(16), 33-51, https://periodicos2.uesb.br/index.php/recuesb/article/view/8679.

Benguigui, Y. (2002). As infecções respiratórias agudas na infância como problema de saúde pública. Bol. Pneumol. Sanit.. 10(1), 13-22, 2002. http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103460X2002000100003&lng=pt&nrm=iso.

BRASIL. Ministério da saúde. (2011). Programação arquitetônica de unidades funcionais de Saúde. Secretaria-Executiva, Departamento de economia da saúde e Desenvolvimento. Brasília: DF, (1).

Campos, H. S. O (2018). tratamento da asma hoje e amanhã. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia. 2(4). http://aaai-asbai.org.br/detalhe_artigo.asp?id=947.

Castro-Rodriguez, J. A., Cifuentes, L., & Martinez, F. D. (2019). Predicting Asthma Using Clinical Indexes. Frontiers in Pediatrics. v. 7. https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fped.2019.00320/full.

Ciprandi, G., Tosca, M. A., & Schiavetti, I. (2021). Asthma control test to identify uncontrolled asthma in pediatric clinical practice. Via Medica. 89(4), 474-476. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34494248/.

Elias, B. C. et al. (2019). Factor associated with asthma in Brazilian adolescents: National adolescent school-based health survey. Revista Paulista de Pediatria. 37(4), 406-413. https://doi.org/10.1590/1984-0462/,2019,37,4,00002.

Firmida M, & Borgli D. (2017). Abordagem da exacerbação da asma em pediatria. – Revista de Pediatria SOPERJ. 17(1):36-44.

Frota, M. A. (2014). Compreensão da família acerca da asma infantil em uma unidade de urgência e emergência pediátrica. Enferm. Foco 2014, 5(1/2): 13-16.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. (6a ed.) Atlas, 2008.

Giubergia, V. et al. (2018). Severe asthma in pediatrics: Outcomes of the implementation of a special health care protocol. Archivos Argentinos de Pediatría. 116(2), 105-111, http://dx.doi.org/10.5546/aap.2018.105.

GLOBAL ASTHMA NETWORK. (2022). The Asthma Global Report. pp. 106, http://globalasthmareport.org/resources/Global_Asthma_Report_2022.pdf.

GLOBAL INITIATIVE FOR ASTHMA (GINA). (2022). Global Strategy for Asthma Management and Prevention. up date. http:// www.ginasthma.org.

Gomez, G. Q. F. (2019). Estudo da asma no âmbito das empresas e indústrias. Revista Expressão da Estácio. 1, 61-66. http://periodicos.estacio.br/index. php/REDE_old/article/view/6833/47965809.

Griffiths, B., & Kew, K. M. (2016). Intravenous magnesium sulfate for treating children with acute asthma in the emergency department. Cochrane Database Syst Rev. 29,4(4):CD011050.

La Torre, F. P. F. et al. (2013). Emergências em Pediatria: Protocolos Santa Casa. (2a ed.). Manole. 2013.

Law, B. J., et al. (2002). An update on respiratory syncytial virus epidemiology: a developed country perspective. Respir Med. 96:S1-S.

Licari, A. et al. (2020). Asthma in children and adolescent: the ControL'Asma project. Acta Biomed. 91(11), 4, 2020. https://doi.org/10.23750/abm.v91i11-s.10295.

Marques, C. P. C. et al. (2022). Asthma epidemiology in Brazil, from 2016 to 2020. Research, Society and Development. 11(8) https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28825.

Martinez, J. M., Milian, A. J. G., & Palacios, O. S. (2020). Conhecimento em clínico geral de diagnóstico e tratamento abrangente de asma em pediatria. Horizonte sanitário, 19(3).427-440https://doi.org/10.19136/hs.a19n3.3652.

Martire, T. M. (2012). Asma aguda na infância. Revista de Pediatria SOPERJ. 13(2):43-53.

Moonie Sa, et al. A (2006). sthma status and severity affects missed school days. J Sch Health. 2006, 76:18-24.

Moral, L. et al. (2001). Asma en pediatría: consenso REGAP. Anales de Pediatría. 95(2), 125, https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1695403321001417.

Moscoso, R. J. S., & Pambi, P. A. B. (2020). Estudio descriptivo transversal: Asma en niños de 2 a 5 años identificados con los criterios API en dos hospitales de la ciudad de Cuenca en el periodo Junio 2015 – Enero 2016. Revista Medica HJCA. 12(1), 8 https://revistamedicahjca.iess.gob.ec/ojs/index.php/HJCA/article/view/414/383.

Nascimento, W. S. M. (2017). Cuidado da equipe de enfermagem na Emergência pediátrica: revisão integrativa. Sanare, Sobral - 16(1), 90-99.

Neto, H. J. C. et al. (2018). Diretrizes da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Pediatria para sibilância e asma no pré-escolar. Arquivos Asma Alergia e Imunologia. 2018, 2(2), 163-208. https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/DiretrizSibilancia.pdf.

Neto, H. J. C. et al. (2020). Guia prático de abordagem da criança e do adolescente com asma grave: Documento conjunto da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Pediatria. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia. 4(1), https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/v4n1a02.pdf.

Oliveira, G. N. et al. (2011). Perfil da população atendida em uma unidade de emergência referenciada. Rev. Latino-Am. Enfermagem.

Pinto, R. M. C. et al. (2021) Brazilian Thoracic Association recommendations for the management of severe asthma. J Bras. Pneumol. 47(6), 20. https://doi.org/https://dx.doi.org/10.36416/1806-3756/e20210273.

Pitchon, R. R. et al. (2020). Asthma mortality in children and adolescents of Brazil over a 20-year period,. Jornal de Pediatria. 96(4), 432-438, 2020. https://doi.org/10.1016/j.jped.2019.02.006.

Ponte, E. V., & Souza-Machado, A. (2021). Asma grave no Brasil: do diagnóstico ao tratamento. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 47(6). https://dx.doi.org/10.36416/1806-3756/e20210386.

Ponte, E. et al. (2007). Impact that a program to control severe asthma has on the use of Unified Health System resources in Brazil. J Bras. Pneumol, Brasília, 33(1), 15-9.

Rodrigues, A. S. et al. (2021). Abordagem geral da asma: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Médico. 1(2). https://doi.org/10.25248/REAMed.e9129.2021.

Roncada, C. et al. (2020). Pediatric asthma: Impact of the disease in children receiving outpatient treatment in Southern Brazil. Revista Paulista de Pediatria. 38. https://doi.org/10.1590/1984-0462/2020/38/2018398.

Silva, L. G., Reis, E. D., Marcenio, J. S., & Neto, J. F. A. (2022). Assistência farmacêutica para pacientes com asma: revisão integrativa. Revista Artigos.Com. 34, https://acervomais.com.br/index.php/artigos/article/view/9451.

Smyth, R.L. (2006). Openshaw PJM. Bronchiolitis. Lancet. 368:312-22.

Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia (SBAI), Sociedade Brasileira De Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira De Pneumologia E Tisiologia (SBPT). (2002). III Consenso Brasileiro de Manejo da Asma. J Pneumol 2002, 28(Suppl 1): S1-S28.

Sociedade Brasileira de Pediatria. (2002). Asma Pediátrica. SBP, 2002.

Zacaron, D. et al. (2020. Prevalence and impact of asthma in schoolchildren in the city of Caxias do Sul-RS. Jornal de Pediatria. 96(4), 479-486.

Zhang, L., Lasmar, L. B., & Castro-Rodriguez, J. A. (2019). The impact of asthma and its treatment on growth: an evidence‐based review. Jornal de Pediatria. 95(1), 10-22. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2255553618302155.

Downloads

Publicado

20/04/2023

Como Citar

SILVA, K. L. F. da .; ASSIS, A. F. Q. .; ANGEL, D. J. . Critérios para a realização de diagnóstico e tratamento da criança com sintomatologia respiratória aguda . Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 4, p. e28312441266, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i4.41266. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41266. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde