A microbiota intestinal, doenças associadas e os possíveis tratamentos: Uma revisão narrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i1.41719Palavras-chave:
Microrganismos; Microbioma; Patologias; Disbiose; Neurotransmissores.Resumo
A microbiota é formada por diversos microrganismos, bactérias, vírus e fungos que habitam o corpo humano, realizando processos mutualistas. Esse mecanismo interfere diretamente na digestão e absorção dos nutrientes, na proteção contra organismos patógenos, na regulação do sistema imune, em funções enzimáticas que atuam como estimuladoras e precursoras de substâncias envolvidas em vários processos metabólicos do hospedeiro. Este trabalho de revisão, tem como objetivo a descrição das funções da microbiota intestinal, em conjunto dos microrganismos existentes do intestino humano, a qual é uma das maiores em diversidade, número e funções desempenhadas. Foram analisados trabalhos utilizando banco de dados como Periódico CAPES, SciELO e LILACS e PubMed, abrangendo publicações entre 1990 a 2022. A microbiota intestinal é responsável pela manutenção da homeostase do intestino, no qual impede o desenvolvimento de patógenos e agentes infecciosos. Existe uma relação entre aumento nas taxas inflamatórias e disbiose intestinal, na qual podem estar associados dietas impróprias, consumo de produtos tóxicos e químicos, além de fatores genéticos e ambientais que podem suprimir ou desencadear o aumento de bactérias nocivas. Foram abordados os fatores determinantes da microbiota intestinal. Discutiu-se as relações entre o cérebro e o intestino e a influência da microbiota na obesidade, no sistema imune, no desenvolvimento de doenças neurológicas e no câncer. O papel da microbiota na colite pseudomembranosa foi apresentado. Foi possível entender que a disbiose desencadeia diversas respostas imunológicas inatas e adaptativas que podem desenvolver a formação de diversos processos maléficos para o hospedeiro. Conclui-se que a microbiota intestinal exerce uma função essencial na conservação da homeostasia do intestino por meio do sistema imunológico do hospedeiro, e evolui com ele, influenciando o metabolismo, a fisiologia e o desenvolvimento do sistema imunológico, enquanto a perturbação da comunidade microbiana pode resultar em doenças crônicas.
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