Atenção farmacêutica ao idoso: um estudo com os acadêmicos da Universidade da Maturidade de Gurupi - Unirg
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41740Palavras-chave:
Idosos; Automedicação; Polifarmácia; Farmacoterapia; Atenção farmacêutica.Resumo
O envelhecimento é um evento natural para todos. Com o aumento da idade, aumenta a frequência de uso de medicamentos, e muitos idosos acabam tomando quatro ou mais medicamentos ao mesmo tempo. A alta incidência de polifarmácia em idosos está diretamente relacionada ao aumento do risco de interações medicamentosas e reações adversas a medicamentos. O objetivo deste estudo foi analisar os padrões de consumo de medicamentos, sua relação com aspectos socioeconômicos e o autoconhecimento sobre sua saúde e tratamento medicamentoso entre os idosos matriculados na Universidade da Maturidade de Gurupi-UMG. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, no qual foi aplicado um questionário com dados analisados por meio de estatística descritiva. O resultado da pesquisa tem um total de 15 idosos entrevistados, sendo 14 mulheres (93%) e 1 homem (7%), a prevalência do sexo feminino demostra que estas buscam uma melhor qualidade de vida. Na análise dos dados, 93% eram diagnosticados com alguma condição decorrente do envelhecimento, sendo a hipertensão arterial presente em (73%) dos casos, e uma das causas de redução da expectativa e qualidade de vida dos indivíduos, podendo originar uma série de outras doenças crônicas degenerativas resultando no consumo de vários medicamentos, o que requer atenção farmacêutica cuidadosa. O farmacêutico está cada vez mais habilitado para cuidar da população idosa, evitando problemas relacionados a medicação, garantindo o sucesso da farmacoterapia e resultando em melhor qualidade de vida.
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