Utilização oral do ácido tranexâmico aplicado à hiperpigmentação cutânea: uma revisão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41769Palavras-chave:
Ácido tranexâmico; Hiperpigmentação; Melanose.Resumo
A hiperpigmentação cutânea, comumente chamada de melasma, uma condição sem causa clara localizada na face e caracterizada por manchas irregulares com elevado grau de vascularização, coloração marrom de alta intensidade, resultantes da deposição de melanina derivada da oxidação da tirosina nos melanócitos localizados na camada basal da epiderme. Mesmo afetando ambos os sexos, sua ocorrência maior é em mulheres. As análises realizadas apontam que o ácido tranexâmico apresenta-se como uma opção aos cuidados no melasma, mesmo os tratamentos disponíveis não tendo eficácia absoluta. O objetivo deste artigo é relatar a ação do ácido tranexâmico e suas vias de administração oral, com ou sem outros meios de tratamento. A metodologia utilizada para o estudo revisão integrativa de estudos duplo-cego. Foram selecionados 86 artigos entre os anos de 2012 e 2022, os quais foram selecionados após aplicados os critérios de exclusão e inclusão. Os resultados indicam que o ácido tranexâmico oral é eficaz e apresenta baixos efeitos colaterais, o que favorece a adesão dos pacientes ao tratamento. Concluindo que essa terapia pode ser uma opção promissora para o tratamento do melasma.
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