Óbitos Fetais e Perinatais: informações epidemiológicas registradas no município de Cascavel/PR
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41867Palavras-chave:
Óbito fetal; Morte perinatal; Patologia; Obstetrícia; Perinatologia; Epidemiologia; Declaração de óbito.Resumo
Óbito fetal é a morte de um produto da concepção antes da expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independente da duração da gravidez. A morte perinatal engloba a morte de um feto de idade gestacional de 22 semanas até 7 dias de vida pós-natal. Tais informações são extremamente relevantes para estudos em saúde pública e saúde materno-infantil e a compreensão que envolve as principais causas de óbito fetal e perinatal é fundamental para a sua prevenção. Diante do exposto, o presente estudo objetivou quantificar e relacionar as informações epidemiológicas do município de Cascavel e as taxas de óbitos fetais e perinatais ocorridos. Trata-se de uma pesquisa retrospectiva com análise de declarações de óbitos registradas no Centro de Vigilância Epidemiológica do município de Cascavel, PR, no período entre 1º de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2018. A causa básica predominante em óbitos fetais foi “feto afetado por afecções maternas” e a causa básica predominante nos óbitos perinatais foi “feto ou recém-nascido afetado por complicações maternas na gravidez”. O ano com maior número de óbitos fetais foi 2017 e o de maior número de mortes perinatais o ano de 2014.
Referências
Allanson, E. et al. (2016). Classifying the causes of perinatal death. Bulletin of the World Health Organization. 94(2), 79–9. https://doi.org/10.2471/BLT.15.168047
De Carvalho e Araújo, C. R. et al. (2022). Evitabilidade do óbito materno, fetal e infantil: a experiência do comitê de mortalidade em sobral-CE. Sanare - Revista De Políticas Públicas. 21(2). https://doi.org/10.36925/sanare.v21i2.1670
Black, R. E., Morris, S. S. & Bryce, J. (2003). Where and why are 10 million children dying every year? The Lancet Global Heath. 361, 2226-34. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(03)13779-8
Barros, P. S., Aquino, E. C. & Souza, M. R. (2019). Mortalidade fetal e os desafios para a atenção à saúde da mulher no Brasil. Revista de Saúde Pública. 53, 12. https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2019053000714
Batista, N. A. (1995). Mortalidade perinatal hospitalar: classificaçäo dos óbitos do hospital universitário Cassiano Antonio Moraes, Vitória, Espírito Santo (1992-1993). 128 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança)-Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz
Brasil. (2009). Óbito Infantil e Fetal. Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde. Brasília (DF)
Brasil. (2000). Mortalidade infantil no Brasil: Tendência componentes e causa de morte no período de 2000, Secretaria de vigilância em saúde. Brasília (DF)
Bronze, J. L. et al. (2021). Óbito fetal: perfil epidemiológico de uma maternidade pública em maceió. Gep News. 2(2), 152–161. https://www.seer.ufal.br/index.php/gepnews/article/view/12288
Fonseca, S. C. et al. (2017). Escolaridade e idade materna: desigualdades no óbito neonatal. Revista Saúde Pública. v. 51 p 94. https://www.scielo.br/j/rsp/a/87vbBZN3jLdzvzhpfwwfdqh/?format=pdf&lang=pt
Giraldi, L. M., Corrêa, T. R. K., Trevisol, F. S. & Gonçalves, C. O (2019). Óbito fetal: fatores obstétricos, placentários e necroscópicos fetais. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v 55 (1). https://doi.org/10.5935/1676-2444.20190007
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (IBGE). (2015). Estatística do Registro Civil 2014. [Internet] Brasil. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/cascavel/pesquisa/20/0?ano=2014
Lassi, S. Z. et al. (2015). Interventions to Improve Neonatal Health and Later Survival: An Overview of Systematic Reviews. The Lancet. volume 2, issue 8, p985-1000. https://doi.org/10.1016/j.ebiom.2015.05.023
Lawn, J. E. et al. (2009). 3.2 million stillbirths: epidemiology and overview of the evidence review. BMC Pregnancy Childbirth. 9(1): S2. https://doi.org/10.1186/1471-2393-9-S1-S2
Mcclure, E. M. et al. (2022). The causes of stillbirths in south Asia: results from a prospective study in India and Pakistan (PURPOSe). The Lancet Global Heath, V 10, p, E970-E977. https://doi.org/10.1016/S2214-109X(22)00180-2.
Menezzi, A. M .E. et al (2016). Vigilância do óbito fetal: estudo das principais causas. O Mundo da Saúde. http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/155574/A07.pdf
Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Sistema de informações sobre Nascidos Vivos. (2001). Manual de Instruções para o Preenchimento da declaração de Nascido Vivo. Brasília. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/declaracao_nasc_vivo.pdf
Nijkamp, J. W. et al. (2017). What is current practice? Semin Fetal Neonatal Med. 22(3): 167-75. https://doi.org/10.1016/j.siny.2017.02.005
Nobrega, A. A. et al. (2021). Mortalidade perinatal no Brasil em 2018: análise epidemiológica segundo a classificação de Wiggleworth modificada. Cad. Saúde Pública. v 38, n. 1, e00003121. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00003121.
OMS. (2008). Classificação Estatística Internacional de Doenças: décima revisão (CID-10). Organização Mundial da Saúde (OMS).
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM. https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/02/Metodologia-da-Pesquisa-Cientifica_final.pdf
Tunçalp, Ӧ. et al. (2015). Quality of care for pregnant women and newborns-the WHO vision. BJOG : an international journal of obstetrics and gynaecology. 122(8), 1045–1049. https://doi.org/10.1111/1471-0528.13451
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Allana Cristina Ribeiro Aguiar; Larissa Kerr de Araújo Sodré
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
