Utilização de resíduos de bauxita como filler, adicionado de polipropileno do resíduo de garrafão de água mineral no concreto betuminoso usinado a quente
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.41871Palavras-chave:
Resíduo de bauxita; Mistura asfáltica; Polipropileno; Ensaio Marshal.Resumo
O presente estudo visa avaliar a utilização do resíduo de bauxita, em conjunto com o polipropileno, proveniente dos garrafões de água mineral, na composição do Concreto Betuminoso Usinado à Quente – CBUQ. Para tanto, foram elaboradas composições com três diferentes porcentagens de resíduo de bauxita (3%, 5% e 7%), misturas utilizando apenas o polipropileno, nos teores de (1%, 3% e 5%), e dosagens com substituição de 3% de filler pelo resíduo de bauxita e 3% de polipropileno. Os materiais constituintes foram caracterizados quanto a composição química, física e microestrutural. O resíduo de bauxita foi avaliado quanto aos aspectos de granulometria, microestrutura, pH, massa específica e composição química. Os agregados foram submetidos aos ensaios de massa específica, abrasão, índice de forma e adesividade e, enquadrados na curva granulométrica teórica correspondente à média da “Faixa C” do DNIT. Para o ligante CAP 50/70 foi realizado o ensaio de penetração, ponto de amolecimento e viscosidade. O desempenho das misturas asfálticas foi aferido por meio dos parâmetros do ensaio Marshall e resultados da tração por compressão diametral estática a 25°C mínima MPa. A água proveniente do condicionamento a 60°C de corpos de prova constituídos por resíduo de bauxita foi recolhida e avaliada quanto ao pH e concentrações de ferro e alumínio. Os resultados demonstraram que há perspectiva de melhorar os parâmetros Marshall para diferentes teores de resíduo de bauxita utilizado como filler e polipropileno, criando materiais alternativos na constituição de pavimentos, capazes de conferir propriedades mecânicas satisfatórias ao tráfego, sem contaminação do meio ambiente.
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