Análise da continuidade do “Programa de Recuperação e Desenvolvimento da Bacia da Pampulha” (PROPAM)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4198

Palavras-chave:

Perenidade; Políticas públicas; Meio ambiente.

Resumo

Este artigo pretende apresentar uma análise da continuidade do PROPAM a partir da evolução da gestão desse Programa, com foco nas legislações vigentes e atuação de corporações e pessoas que as representam. Uma política pública/programa contínua(o) é aquela(e) que no período de transição de governos é considerada(o) pelo novo governo empossado como política de Estado e que não altera os seus objetivos, independente do discurso. Tendo em vista que as políticas ambientais se tornam ineficazes e sem efetividade quando descontinuadas, este trabalho pretende realizar uma análise da continuidade do PROPAM, buscando a sua interpretação por meio de análise documental, entrevista com atores e participação em audiência pública, com o intuito de responder se mudanças na gestão e, nas legislações, orientadas pela troca de atores, interferiram na sua continuidade. Ao analisar a trajetória do PROPAM, observa-se que o Programa é contínuo na vertente da ação pública porque ainda está ativo após 20 anos, resistindo às transições de governo. Verificou-se também que a sua continuidade é assegurada por um conjunto de fatores dentre os quais a sua regulamentação por meio de lei municipal, que referenda o seu aparato financeiro e institucional e impede a descaracterização da política; e a participação de alguns atores que representa um aparato motivacional para a perenidade do Programa. No entanto, o PROPAM apresenta-se como um programa instável, principalmente desde 2013, quando saiu do foco das agendas governamentais, que fomentaram a criação de um novo programa, com objetivos similares e parâmetros menos restritivos.

Biografia do Autor

Fernanda Deister Moreira, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestranda em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos SMARH/UFMG.

Sheilane de Oliveira Santos, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestranda em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos SMARH/UFMG.

Baruc Geremias dos Santos Costa, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestrando em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos SMARH/UFMG.

Letícia da Silva Santos, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestranda em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos SMARH/UFMG.

Sonaly Rezende, Universidade Federal de Minas Gerais

Docente do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (DESA/UFMG)

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Publicado

12/05/2020

Como Citar

MOREIRA, F. D.; SANTOS, S. de O.; COSTA, B. G. dos S.; SANTOS, L. da S.; REZENDE, S. Análise da continuidade do “Programa de Recuperação e Desenvolvimento da Bacia da Pampulha” (PROPAM). Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e295974198, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.4198. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4198. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

Seção

Engenharias