Qualidade do sono em idosos com dor crônica: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.42144Palavras-chave:
Dor crônica; Idoso; Distúrbios do sono; Depressão; Qualidade de vida.Resumo
O processo de envelhecimento implica no surgimento de inúmeros fatores de risco para alterações no sono como a dor crônica. Dessa forma, objetivo deste estudo foi revisar a literatura sobre os temas dor crônica e qualidade do sono em relação aos idosos, reportando as associações entre essas duas variáveis. Os materiais de pesquisa foram obtidos nas bases de dados MEDLINE, LILACS e SCIELO, utilizando-se das palavras-chave dor crônica, idoso e sono. As buscas eletrônicas obtiveram como resultado 111estudos, sendo 73 na base de dados MEDLINE, 36 na base de dados SCIELO e 02 na base de dados LILACS. Um total de 04 estudos atendeu aos critérios de elegibilidade e foram incluídos na presente revisão. Os dados obtidos sugerem que a dor crônica é comum entre idosos e está associada à quadros de depressão, bem como à má qualidade de vida e à má qualidade de sono. Foi possível constatar que os resultados desta análise corroboram com a literatura, ainda escassa de estudos com essa população, mostrando a necessidade de mais pesquisas nesta área.
Referências
Alves É. S., Oliveira N. A., Terassi M., Luchesi B. M., Pavarini S. C., & Inouye K. (2019). Pain and sleeping problems in the elderly. BrJP: julho-setembro, 2(3), 2017-224.
Alves, H. B., Vasconcelos, K. P., Silva, C. T. L., de Souza Silva, M. N., Patrício, D. F. & de Melo, P. Y. B. (2020). Alterações da qualidade do sono em idosos e sua relação com doenças crônicas. Brazilian Journal of Health Review, 3(3), 5030-5042.
Andrade L. M., Sena E. L., Pinheiro G. M, Meira E. C., & I Lira L. S. (2013). Políticas públicas para pessoas idosas no Brasil: uma revisão integrativa. Ciências e saúde coletiva. dezembro, 18(12),3543-3552.
Baptista et al. Grupoterapia e dor crônica. In: Figueiro J.A.B., Angelotti G., Pimenta C.A.M. (2005). Dor e saúde mental. São Paulo: Atheneu. p. 167-79.
Brasil I. S., & I Ponde M. P. (2009). Sintomas ansiosos e depressivos e sua correlação com intensidade da dor em pacientes com neuropatia periférica. Revista de Psiquiatria. 31(1), 24-31.
Celich K. L. S., & I Galon C. (2008). Dor crônica em idosos e sua influência nas atividades da vida diária e convivência social. Revista brasileira de geriatria e gerontologia. 12(3),345-358.
Costa, L. S. (2022). Marcadores de inflamação e de dano neurocognitivo em idosos com apneia obstrutiva do sono.(Dissertação). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Brasil.
Cunha L. L. & Mayrink W. C. (2011). Influência da dor crônica na qualidade de vida em idosos. Rev. Dor.abril-junho,12(2):
Dellaroza M. S. G. et al. (2013). Dor crônica em idosos residentes em São Paulo, Brasil: prevalência, características e associação com capacidade funcional e mobilidade (Estudo SABE). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 29(2):325-334.
Dellaroza M. S., et al. (2008). Caracterização da dor crônica e métodos analgésicos utilizados por idosos da comunidade. Rev. Assoc. Med. Bras. janeiro-fevereiro, 54(1),36-41.
Dellaroza M. S., Pimenta C. A., Lebrão M. C., Duarte Y. A. & Braga P. E. (2014). Associação entre dor crônica e autorrelato de quedas: estudo populacional. Cad. Saúde Pública. janeiro-março. 522-532.
Figueiró J. A. (2000). A dor. Publifolha.
Ferretti F., Santos D.T., Giuriatti L., Gauer A.P. & Teo C.R. (2018) Sleep quality in the elderly with and without chronic pain. BrJP.abril 1(2, 141-146.
Fonseca D.C., Galdino D.A., Galdino L.H. & Alves D.A. (2010). Avaliação da qualidade do sono e sonolência excessiva diurna em mulheres idosas com incontinência urinária. Rev. Neurocienc.18(3), 294-299.
Guiesi, P. H. M., Grazziano, P., da Silva, Y. C. V., Barbosa, N. B. A. S., dos Santos Alves, É., Pavarini, S. C. I. & Inouye, K. (2022). Sono, estresse e envelhecimento: uma revisão narrativa: Brazilian Applied Science Review, 6(5), 14202-14210.
Guimarães J. R. (2006). Envelhecimento populacional e oportunidades de negócios: o potencial mercado da população idosa. ABEP.
Gonçalves, M. C. D. S. (2018). Avaliação das fases do estresse e qualidade do sono em indivíduos com dor crônica. Motricidade.
Lemos B., Cunha A. M., Cesarino C. B. & Martins M. R. (2019). The impact of chronic pain on functionality and quality of life of the elderly. Brjp. julho-setembro,2(3),237-241.
Moreno C. R., Santos J. L., Lebrão M. C. Ulhôa M. A. & Duarte Y. A. (2019). Problemas de sono em idosos estão associados a sexo feminino, dor e incontinência urinária. Rev. Bras. Epidemiol. fevereiro-abril. 21(2),1-8.
Nogueira, J. T., de Oliveira Lopes, J. L. B., da Silva, M. C. S. A., Tier, C. G., de Camargo, M. E. B. & Dalla Lana, L. (2020). A qualidade do sono e a fragilidade em idosos: revisão integrativa. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro.
Nascimento, E. D. F. A., Sonati, J. G., Martino, M. M. F. D. & Rodrigues, J. (2020). O sono no contexto da qualidade de vida de idosos. Reme: Revista Mineira de Enfermagem.
Pedreira, R. B., Lobo, M. L., Medeiros, A. C., Sampaio, P. C. & Júnior E. P. Hospitalizações por doenças do aparelho circulatório em idosos e estratégia saúde da família. (2015). Arq.Ciênc. Saúde. julho-setembro, 22(3).
Pirana, S., Leme, D. A., Fukumoto, G. M., Freitas, A. M. A. & Tarifa, M. M. (2022). Distúrbios respiratórios do sono: relação com as doenças cardiovasculares. Rev. méd. Minas Gerais, 32103-32103.
Queiroz, M. F. et al. (2012). Qualidade de vida de portadores de dor crônica atendidos em clínica multiprofissional. Rev. Enfermagem e Atenção à Saúde.
Raposo, F. M. O. & Veríssimo M. T. M. (2015). As alterações do sono no idoso. (Tese) Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal.
Santos, F. A., Souza, J. B., Antes, D. L. & Orsi, E. (2015). Prevalência de dor crônica e sua associação com a situação sociodemográfica e atividade física no lazer em idosos. RevBrasEpidemiol. janeiro-março. 18(1),234-245.
Silva, M. R., Ferretti, F., Pinto, S. & Filho, O. F. (2018). Sintomas depressivos em idosos e sua relação com dor crônica, doenças crônicas, qualidade do sono e nível de atividade física. BrJP. outubro-dezembro 1(4),293-298
Silva, N. A. & Martins M. R. (2014). Dor, cinesiofobia e qualidade de vida de pacientes com dor lombar. Revista Dor.15(2),293-298.
Silva, T. S., Vieira, B. N., do Carmo Lopes, H., Judice, M. G., da Silva, R. C. D. & Arantes, A. P. F. (2022). Prevalência de risco de síndrome da apneia obstrutiva do sono e fatores associados. Journal of Health & Biological Sciences, 10(1), 1-7.
Sobrinho, A. C., Almeida, M. C., Rodrigues, G. & Júnior, C. R. (2019). Associação de dor crônica com força, níveis de estresse, sono e qualidade de vida em mulheres acima de 50 anos. Fisioter. Pesqui. abril-junho, 26(2), 170-177.
Souza, R. G., Boechat, J. C. S., Gama Filho, R. V., Gama, L. M. D. & Oliveira, A. L. G. D. (2018). Qualidade do sono em idosos. Revista de Trabalhos Acadêmicos-Universo Campos dos Goytacazes, 2(9),1-11.
Torraco, R. J. (2005). Writing Integrative Literature Reviews: Guidelines and Examples. Human Resource Development Review, 4(3), 356–367. https://doi.org/10.1177/1534484305278283
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Caroline Alvarenga de Assis Santana; Fábio Peron Carballo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.