Influência das propriedades dos fotopolimerizadores na polimerização da resina composta: revisão de literatura narrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i8.42875Palavras-chave:
Resina composta; Luzes de cura dentária; Polimerização.Resumo
As resinas compostas são utilizadas na restauração de dentes para devolver forma, função e estética. O processo de polimerização das resinas fotoativadas depende de aparelhos fotopolimerizadores, tendo no mercado diversos modelos, cada qual com suas características próprias, tipos de fontes de energia, variação no comprimento de onda, tipo de pulso e potência de luz. O objetivo foi realizar uma revisão narrativa de literatura a respeito dos tipos de fotopolimerizadores e a influência de suas propriedades na eficiência da polimerização da resina composta. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo, Google acadêmico e Pubmed, no período de 10 anos, em português e inglês. A efetividade e a longevidade das resinas necessitam da polimerização adequada, que depende da energia luminosa emitida pelos aparelhos fotopolimerizadores. Dentre os fatores que interferem na polimerização, estão a intensidade de potência do aparelho fotoativador (irradiância), o tempo de exposição e o comprimento de onda emitido. Deve também ser considerada a superfície em que a radiação é distribuída, além de uma intensidade de luz mínima e um comprimento de onda compatível com o do agente fotoiniciador do material. Atualmente, existem no mercado os fotopolimerizadores de luz hálogena e os à base de luz emitida por diodo (LED), dentre eles os de 1a, 2a e 3a geração, sendo este considerado a tecnologia mais atual utilizada na polimerização as resinas compostas. As resinas apresentam propriedades favoráveis, porém seu sucesso clínico está diretamente relacionado às propriedades dos aparelhos fotopolimerizadores.
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