Influência dos graus de obesidade em gestantes diabéticas e em seus recém-nascidos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i8.42909Palavras-chave:
Hiperglicemia gestacional leve; Diabetes mellitus gestacional; Complicações perinatais; IMC.Resumo
Diabetes mellitus (DM) é um conjunto de doenças metabólicas, caracterizado por hiperglicemia devido a defeitos na secreção ou ação da insulina, ou em ambas. Pode ser classificada em tipo DM tipo 1, 2 e DM gestacional (DMG). Utilizando dois testes diagnósticos em paralelo, foi identificado um grupo de gestantes portadoras de hiperglicemia gestacional leve (HGL), que apresenta rastreamento positivo para diabete pelo perfil glicêmico (PG) e diagnóstico negativo para DM. As gestantes com HGL apresentam repercussões maternas e perinatais semelhantes aos grupos diabéticos como: intolerância à glicose, resistência insulínica, obesidade e macrossomia fetal. O objetivo foi avaliar os diferentes graus de obesidade das gestantes diabéticas e com HGL, buscando relacionar com complicações materno-fetais e malformações fetais. Para isso, foram utilizados dados, previamente coletados de gestantes e seus recém-nascidos, inseridos em um banco de dados do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp com aprovação do comitê de ética. Após diagnóstico de obesidade, utilizando o índice de massa corpórea (IMC), este foi correlacionado às condições maternas iniciais e finais e com as variáveis dos recém-nascidos (RN) (peso corpóreo e o índice ponderal do recém-nascido). Foi verificada uma correlação positiva entre os IMC inicial e final com o peso do RN, mostrando que quanto maior o IMC materno nos extremos à gestação, maior o peso do RN e o índice ponderal. Considerando as alterações gestacionais, diagnóstico de DMG e HGL nas gestantes, conclui-se que o peso materno aumentado influencia diretamente com o peso aumentado do RN e os desfechos perinatais.
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