Morbiletalidade por bronquite e bronquiolite aguda em crianças menores de um ano: estudo nacional de série histórica, 2013-2022
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i9.43143Palavras-chave:
Bronquite; Bronquiolite; Criança; Hospitalização.Resumo
O presente estudo teve como objetivo analisar a taxa de internação em crianças menores de um ano com bronquite e bronquiolite aguda, além de correlacionar com a taxa de letalidade associada, comparando as taxas das diferentes regiões brasileiras, entre os anos de 2013 e 2022. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, longitudinal e retrospectivo, de série histórica, realizado através da coleta de dados pela plataforma TabNet do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) das crianças menores de um ano residentes no Brasil internadas por bronquite e bronquiolite aguda entre 2013 e 2022 e a taxa de letalidade associada. Os dados obtidos foram tabulados no Excel, e, em seguida, foram analisados estatisticamente no programa BioEstat 5.3, utilizando o teste de Mann-Whitney e o de correlação de Spearman. A região Sul se destacou com a maior taxa de internação do país (1,85% e 2,98%), seguido de Sudeste (1,34% a 2,41%), Centro-Oeste (0,73% a 1,98%), Norte (0,55% a 1,15%) e Nordeste (0,53% a 0,99%). Em contrapartida, o Norte se destacou como a região com a maior taxa de letalidade (0,19%-0,74%), seguido da região Nordeste (0,09%-0,41%), Sudeste (0,12%-0,31%), Centro-Oeste (0,09%-29%) e Sul (0,09%-0,17%). Conclui-se que o Norte e Nordeste possuem as menores taxas de internações e maiores taxas de letalidade, provavelmente decorrentes de uma assistência inferior, comparada à região Sul.
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