Intoxicação exógena: Análise epidemiológica dos casos notificados em Alagoas, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i9.43157

Palavras-chave:

Intoxicação; Isolamento social; Notificação; Exposição; COVID-19.

Resumo

Intoxicação exógena pode ser definida como o contato ou exposição a substâncias que não fazem parte do nosso corpo. São consideradas como um dos mais graves problemas de saúde pública do mundo. No Brasil, desde 2016, passou a ser um agravo de notificação compulsória. Este estudo teve como objetivo traçar um panorama das intoxicações exógenas no estado de Alagoas, Brasil, entre os anos de 2018 a 2022, e analisar o comportamento dos dados no período pandêmico da COVID-19. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com análise quantitativa. A coleta de dados ocorreu a partir do sistema de informação DATASUS, uma base de dados de acesso livre. Foram notificados 16.227 casos de intoxicação exógena em Alagoas no período estudado e as análises dos dados permitiu concluir que as intoxicações exógenas são um importante problema de saúde pública em Alagoas e que houve diminuição do quantitativo de notificações no período pandêmico da COVID-19.

Referências

Alvim, A. L., França, R. O., Assis, B. B., & Tavares, M. L. O. (2020). Epidemiologia da intoxicação exógena no Brasil entre 2007 e 2017. Braz. J. of Develop., Curitiba.6(8), 63915-25.

Araújo, A. O. C., Lira, J. M. de Pereira, A. V., Martins, K. D. L., & Oliveira, D. A. de. (2020). Disseminação de informações preventivas sobre intoxicações exógenas em tempos de Covid-19. Revista Extensão & Sociedade, 11(2), 45-55.

Brasil (2020). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária a Saúde. Brasileiros buscam suporte emocional durante a pandemia. https://aps.saude.gov.br/noticia/10658.

Brasil. (2016). Ministério da Saúde. Portaria nº 204 de 06 de fevereiro de 2016. Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF: Ministério da Saúde.

Brito, J. G. & Godoy, M. C. B. (2015). Intoxicação acidental na população infanto-juvenil em ambiente domiciliar: perfil dos atendimentos de emergência. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 49(3), 373-380.

Borges, F. Q., Borges, F. Q. & Lisbôa, E. G. (2017). Efeitos dos investimentos em inovação no Brasil: uma análise da dinâmica entre inovação, população economicamente ativa e produto interno bruto (2005-2015). E&G Economia e Gestão. 17(47),164-178.

Calixto, J. B. & Siqueira Júnior, J. M. (2008). Desenvolvimento de medicamentos no Brasil: desafios. Gazeta Médica da Bahia. 78(1), 98-106.

Costa, J. B. & Silva, H. C. G. (2018). Intoxicação Exógena: casos no estado de Santa Catarina no período de 2011 a 2015. Arquivos Catarinenses de Medicina, 47(3),2-15.

Dias, J. P. S. (2005). A Farmácia e a História: uma introdução à História da Farmácia, da Farmacologia e da Terapêutica. Ed. Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.

Fachinconi, G. K. N., Ribeiro, V. A. & Aquino, R. G. (2021). Intoxicação por medicamentos em três microrregiões do interior de São Paulo: perfil epidemiológico. Unifunec ciências da saúde e biológicas. 4(7),1–10.

Filho, A. A., Campolina, D. & Dias, M. B. (2013). Toxicologia na prática clínica (2a ed). Ed. Follium Editorial.

Fortes, A. F. (2016). Intoxicações exógenas: perfil dos pacientes atendidos em um pronto atendimento. Revista Gestão & amp; Saúde. 7(1), 211–230.

Garcia, R. B., Polisel, C. G.& Franck, J. G. (2017). Intoxicações Agudas: percepções e práticas de profissionais atuantes em serviços de urgência e emergência hospitalar. Rev. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde. 8(2), 32-37.

Golberstein, E., Wen, H. & Miller, B. F. (2020). Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) and Mental Health for Children and Adolescents. JAMA pediatrics, 174(9), 819–820.

Greff, A. P., Melo, B. D., Lima, C. C., Pereira, D. R., Alves, E. G. R., Cornejo, E. R., Motoyama, E. P., Serpeloni, F., Avanci, J. Q., Scavacini, K., Cescon, L. F., Cacciacarro, M. F., Sousa e Sousa, M., Magrini, N. P. & Silva, O. C. (2020). Saúde mental e atenção psicossocial na pandemia COVID-19: suicídio na pandemia COVID-19.

Guimarães, T. R. A., Lopes, R. K. B. & Burns, G. V. (2019). Perfil epidemiológico das vítimas de intoxicação exógena em Porto Nacional (TO) no período de 2013 a 2017. Scire Salutis.9(2), 37-48.

Liberato, A. A., Freire, L. S., Lobo, P. H. P., Dias, F. C. F. & Guedes, V. R. (2017). Intoxicações exógenas na região norte: atualização clínica e epidemiológica. Revista de Patologia do Tocantins. 4(2), 61-64.

Lima, G. S., Chagas, R. D. B., Macêdo, K. P. C., Silva, M. C., Leal, B. S., Vaz, J. L. S., Costa, S. C. R., Verde, R. M. C. L., Soares, L. F. & Oliveira, E. H. (2020). Caracterização das intoxicações por produtos de uso domiciliar na cidade de Teresina Piauí. Revista Eletrônica Acervo Saúde. (55), e666.

Magalhães, A. P. N., Alves, V. M., Comassetto, I., Lima, P. C., Mancussi e Faro, A. C. & Nardi, A. E. (2014). Atendimento a tentativas de suicídio por serviço de atenção pré-hospitalar. J Bras Psiquiatr. 63(1),16-22.

Medeiros, M. N. C., Medeiros, M. C., Silva, M. B. A. (2014). Intoxicação Aguda por agrotóxicos anticolinesterásicos na cidade de Recife, Pernambuco, 2007-2010. Epidemiol. Serv. Saúde. 23(3), 509-518.

Orellana, J. D. Y. & Souza, M. L. P. (2022) Excess suicides in Brazil: Inequalities according to age groups and regions during the COVID-19 pandemic. Int J Soc Psychiatry, 68(5), 997-1009.

Sallas, J., Elidio, G. A., Costacurta, G. F., Frank, C. H. M., Rohfs, D. B., Pacheco, F. C. & Guilhem, D. B. (2022). Decréscimo nas notificações compulsórias registradas pela Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do Brasil durante a pandemia da COVID-19: um estudo descritivo, 2017-2020. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 31(1),1-9

Severino, A. J. (2018). Metodologia do trabalho científico (24a ed.). Ed. Cortez.

Silva, R. L. F., Sampaio, P. R., Estephanin, V. V., Leite, I. C. G. & Bonfante, H. L. (2017). Perfil epidemiológico das intoxicações exógenas na cidade de Juiz de Fora – MG. HU Revista. 43(2), 149-154.

Silva E. S. F., Sousa, W. R. M., Soares, J. S. S., Macêdo, K. P. C., Leal, B. S., Oliveira, D. A., Costa, S. J., Verde, M. C. L., Soares, L. F., Sousa, F. C. A. & Oliveira E. H. de. (2020). Perfil epidemiológico das intoxicações exógenas no Piauí nos anos de 2013 a 2017. Revista Eletrônica Acervo Saúde. (44), e998.

Thorne P. S. (2019). Occupational toxicology. Klaassen C.D.(Ed.), Casarett & Doull’s Toxicology: The Basic Science of Poisons. (9a ed.) McGraw-Hill.

Zambolim, C. M., Oliveira, T. P., Hoffmann, A. N., Vilela, C. E. B., Anjos, F. R., Tiburzio, L. S., Cardoso, L. A. F, Murad, M. B, Magalhães, M. G., Oppermann, P. E. R. & Guimarães, S. J. (2008). Perfil das intoxicações exógenas em um hospital universitário. Rev Med Minas Gerais.18(1),5-10.

Zanette, C. M. & Evangelista, F. F. (2022). Intoxicação exógena: análise epidemiológica dos casos notificados em crianças no Município de Maringá (PR). Saud Pesq. 15(4):e-11113 - e-ISSN 2176-9206.

Downloads

Publicado

12/09/2023

Como Citar

LISBOA, G. M.; LIMA, A. L. V.; RABELO, G. M. L.; SOUZA, A. M. V. B.; RABELO, T. M. L.; SANTOS, J. C. S. dos . Intoxicação exógena: Análise epidemiológica dos casos notificados em Alagoas, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 9, p. e4812943157, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i9.43157. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43157. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde