Cirurgia videolaparoscópica na população pediátrica e suas aplicações
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i9.43176Palavras-chave:
Videolaparoscopia; Cirurgia; Pediatria.Resumo
Introdução: a cirurgia laparoscópica é um dos cinco principais campos de progresso na cirurgia pediátrica na última década do século XX e tem sido um avanço progressivo o que permitiu o desenvolvimento de um grande número de procedimentos cirúrgicos por técnica minimamente invasiva. No entanto, cabe analisar de forma especial como essa técnica se desenvolve em pacientes pediátricos, visto que, há complicações e aplicações para esse grupo da população, que necessita de avaliações criteriosas quando se realiza procedimentos. Objetivo: analisar relatos de caso, artigos e estudos que mostrem quais são as vantagens e as desvantagens da realização da cirurgia videolaparoscopia em pacientes pediátricos Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura com estudos publicados nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Foram analisadas fontes relevantes inerentes ao tema, utilizando como um dos principais critérios a escolha de artigos atuais, originais e internacionais. Após leitura criteriosa das publicações, 4 artigos não foram utilizados devido aos critérios de exclusão. Assim, totalizaram-se 12 artigos científicos para a revisão. Resultados: A apendicite aguda demonstrou ser o maior exemplo de condição cirúrgica em que o cirurgião pediátrico pode realizar a videolaparoscopia e oferecer uma melhor evolução ao paciente em relação à técnica convencional. No entanto, notou-se que quanto menor a idade, maiores os riscos de prejuízos e não recomendação desse procedimento, especialmente em recém-nascidos. Conclusão: Em crianças, a videolaparoscopia é indicada com segurança para apendicectomia, retirada da vesícula, correção de fluxo gastroesofágico, testículo intra-abdominal (quando o testículo não desceu para a bolsa escrotal), cisto no ovário e alguns tipos de biópsias.
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