Síndrome de Burnout e o estresse vivenciados pelos enfermeiros do centro de terapia intensiva: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4327Palavras-chave:
Enfermagem; Estresse; Esgotamento profissional; Saúde do trabalhador; Unidade de Terapia Intensiva.Resumo
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa que tem como objeto de estudo os fatores desencadeantes da Síndrome de Burnout e do estresse no enfermeiro que atua no CTI, que objetivou Identificar dados bibliográficos acerca dos fatores desencadeantes dessa síndrome e do estresse no enfermeiro que atua no Centro de Tratamento Intensivo; Refletir sobre possíveis estratégias para minimização dessa Síndrome e do estresse no enfermeiro que atua no Centro de Tratamento Intensivo. Para tal utilizou-se a Biblioteca Virtual de Saúde, na base de informação LILACS, SCIELO, MEDLINE com recorte temporal de 2008 a 2018. Os fatores estressores mais evidenciados foram: ambientes fechado e com ruídos contínuos, relação interpessoal da equipe, excesso de trabalho, insatisfação salarial e a responsabilidade nas atribuições a pacientes de alta complexidade, que contribuem também para desencadear a Síndrome de Burnout. Conclui-se que o CTI precisa ser um ambiente saudável e com melhores condições de trabalho para prevenir o esgotamento profissional, o que irá refletir não apenas no enfermeiro, mas também na assistência prestada ao paciente; e que a sistematização da assistência pode ser de grande valia neste processo.
Referências
Afecto MCP, & Teixeira MB. (2009). Avaliação do Estresse e da Síndrome de Burnout em Enfermeiros que Atuam em Unidade de Terapia intensiva: um estudo qualitativo. Rev. Online Brazilian Journal of Nursing. São Paulo. 8(1).
Balsanelli AP, Cunha ICKOC, & Whitaker IY. (2009). Estilo de liderança de enfermeiros em unidade de terapia intensiva: associação com perfil pessoal, profissional e carga de trabalho. Rev. Latino-am Enfermagem. 2009; 17(1): 28-33.
Bauk, DA. (2008). Stress. Caracterização do estresse nos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva. Rev. Esc. Enferm. USP. 2008; 42(2): 355-62
Brasil. (2002). Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). Resolução nº 466, de 2012. Diniz &Guillem, (2002). O que é Bioética. São Paulo: Brasiliense
Cavalheiro, AM; Moura, DFJ, & Lopes, A.L. (2008). Estresse de enfermeiros com atuação em unidade de terapia intensiva. Rev. Latino-Am. Enferm. 2008; 16(1):.29-35.
Cofen. (2004). Código de Ética e Legislação. Resolução COFEN 293/2004.
Costa, JRA; Lima, JV, & Almeida, PC. (2009). Stress no trabalho do enfermeiro. Rev. Esc. Enferm. USP. 2003;7(3): .63-71. apud Schimidt, DRC; Dantas, RAS; Marziale, MHP; Laus, AM. Estresse ocupacional entre profissionais de enfermagem do bloco cirúrgico. Texto Contexto Enferm. 2009; 18(2):330-7.
Cruz, EJER; & Souza, NVDO. (2008). Repercussõesda variabilidade na saúde do enfermeiro intensivista. Rev. Eletr. Enf. 2008; 10(4): 1102-13.
Fernandes LS; Nitsche MJT; & Godoy I. (2017). Sindrome de Burnout em profissionais de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva. RevFundCare Online. 2017; 2(9): 551-557.
Ferreira, LL; (1985). Sono de trabalhadores em turnos alternantes. Rev. Bras Saúde Ocup. 1985; v.13, n.51, p.25-7. apud Santos, F.D.S; Cunha, MHF; Robazzi, MLCC; Pedrão, RLJ; Silva, LA; Terra, FS. O estresse do enfermeiro nas Unidades de Terapia Intensiva adulta: uma revisão da literatura. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. 2010; 6(1): 1-16;
Franco, GF; Barros, ALBL; Martins, LAN; & Zeitoune, SS. (2011). Burnout em residentes de enfermagem. Rev. Escola de Enfermagem da USP. São Paulo. 45(1): 2011.
Gil, AC. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo. Ed. Atlas, 2008.
Gomes AM. (2008). Enfermagem na unidade de terapia intensiva, 3. ed. São Paulo, EPU, 2008. p.3-5; 17-31.
Guerrer, FJ;& Bianchi, ERF.(2008). Caracterização do estresse nos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva. Rev. Esc. Enferm. USP. 2008; 42(2):355-62.
Haag, G. S; Lopes, MJM; & Schuck, JSA (2001). Enfermagem e a Saúde dos Trabalhadores. Ed. AB; 2ºed. 140 p. 2001.
Jodas, DA; & Haddad, MCL. (2009). Síndrome de Burnout em trabalhadores de enfermagem de um pronto socorro de hospital universitário. Rev. Acta Paul Enferm. Londrina – PR; 22(2):192-197; 2009.
Knobel, E; Laselva, CR; & Moura, D.F.J. (2006). Terapia intensiva: enfermagem. São Paulo: Atheneu; 2006.
Lakatos, E.M; & Marconi, NA. (2010). Fundamentos de Metodologia Cientifica. 7. ed. São Paulo. Ed. Atlas, 2010.
Lautert, L. (2001). Cap IV. p. 114. 2001. O Processo de Enfrentamento do Estresse no Trabalho Hospitalar: Um Estudo com Enfermeiras. In: Haag, G. S; Lopes, M. J. M; Schuck, J. S (org). A Enfermagem e a Saúde dos Trabalhadores. Ed. AB; 2ºed.
Legislativa Comissões Permanente (2012). /cssf/noticias/arquivos-noticias-2015/psicologa-acredita-que-sindrome-deburnout-e-subnotificada-no-brasil Maia, Jair Alves, Leonardo Assunção Pereira, and Fernanda Alcântara Menezes. "Análise de fatores depressivos no trabalho do enfermeiro na área de psiquiatria." Revista Sustinere 3.2 (2015): 178- 190. Campos, Juliana Alvares Duarte Bonini, et al. "Burnoutsyndromeamong dental students." Revista Brasileira de Epidemiologia 15.1 (2012): 155-165.
Meneghini F, Paz AA, & Lautert L. (2011). Fatores ocupacionais associados aos componentes da síndrome de burnout em trabalhadores de enfermagem. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2011; 20(2): 225-33.
Minayo, MCS. (2008). O Desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 11. ed. São Paulo. Ed Hucitec, 2008.
Brasil. (2002). Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica. Saúde do Trabalhador. Brasília, nº5, 68.
Morgan, G. Imagens da Organização: edição executiva. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. p.301.
Oliveira, EB; & Lisboa, MTL. (2009). Exposição ao ruído tecnológico em CTI: estratégias coletivas de defesa dos trabalhadores de enfermagem. Esc. Anna Nery Rev. Enfermagem. 2009; 13(1): 24-30.
Otênio, MH; Cremer E;& Claro EMT. (2007). Intensidade de ruído em hospital de 222 leitos na 18ª Regional de Saúde – PR. Rev. Bras. Otorrinolaringol. 2007; 73(2):3499-250.
Panizzon, C.; Luz, AMH.; &Fensterseifer, L. M. (2008). Estresse da equipe de enfermagem de emergência clínica. Rev. Gaúcha Enfermagem. Porto Alegre (RS). 2008.
Pereira, AS, Shitsuka, DM, Parreira, FJ & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Pereira, MER;& Bueno, SMV. (2009). Lazer: um caminho para aliviar as tensões no ambiente de trabalho em UTI: uma concepção da equipe de enfermagem. Rev. Lat. Am. Enfermagem. 1987; 5(4): 75-83. apud Preto, VA; Pedrão, LJ. O estresse entre enfermeiros que atuam em Unidade de Terapia Intensiva. Rev. Esc. Enferm. USP. 2009; 43(4):.841-8.
Preto, VA; & Pedrão, LJ. (2009). O estresse entre enfermeiros que atuam em Unidade de Terapia Intensiva. Rev. Esc. Enferm. USP; 2009; 43(4):841-8.
Ribeiro, L. C. C; Barbosa, L. C. R; & Soares, A. S. (2015). Avaliação da prevalência deburnoutentre professores e a sua relação com as variáveis sociodemográficas. Rev. Enferm. Centro Oeste Mineiro; 5(3): 1741-1751; 2015
Ribeiro, WA; Coutinho, VVA; de Morais, MC; Souza, DMS; Couto, CS; de Oliveira-, LS; de Souza, HLR; & Santos, JAM. (2019). Evidências e repercussões do estresse vivenciado pelos enfermeiros da unidade de terapia intensiva: um estudo das publicações brasileiras. Revista Pró-UniverSUS. 10 (1): 61-65.
Rodrigues, A.B; & Chaves E.C. (2008). Fatores estressantes e estratégias de coping dos enfermeiros atuantes em oncologia. Rev. LatinoAmEnferm. 2008; 16(1):1-5.
Rodrigues, V.M.C.P; & Ferreira, A.S.S.F. (2011). Fatores geradores de estresse em enfermeiros de unidade de terapia intensiva. Rev. Latino-Am. Enfermagem; 19(4): 4.
Santos, F.D.S; Cunha, M.H.F; Robazzi, M.L.C.C; Pedrão, R.L.J; Silva, L.A; & Terra, F.S. (2010). O estresse do enfermeiro nas Unidades de Terapia Intensiva adulta: uma revisão da literatura. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. 2010; 6(1):12.
Schmidt, D. R. C;Paladini, P;Biato, C; Pais, J. D; & Oliveira, A. R. (2013). Qualidade de vida no trabalho e burnout em trabalhadores de enfermagem de Unidade de Terapia Intensiva. Rev. Brasileira de Enfemagem. Brasilia. 66(1):
Selye, H. (2008). Stress: a tensão da vida. 2. ed. Trad. Frederico Branco. São Paulo: Ibrasa, 1965. apud Silva, G.L. Yamada, K.N. Estresse ocupacional em trabalhadores de uma unidade de internação de um hospital-escola. Rev. CiencCuid Saúde, Paraná. 2008; 7(1):.098-105.
Trigo, R. T; (2010). Cap VIII. p. 161 a 169. 2010. Síndrome de Burnout ou Esgotamento Profissional: como Identificar e Avaliar. In: Glina, D. M. R; Rocha, L. E (org) Saúde Mental no Trabalho: da Teoria à Prática. São Paulo: Roca. ex. 8.
Viana, R.A.P; & Whitaker, I.Y. (2011). Enfermagem em Terapia Intensiva: Práticas e Vivencias. 2. ed. Porto Alegre. Ed. Artmed,
Vila, V.S.C; & Rorri, L. 2002). O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva: "muito falado e pouco vivido". Rev. Latino-am Enfermagem. 2002; 10(2): 137-44 apud Santos, F.D.S; Cunha, M.H.F; Robazzi, M.L.C.C; Pedrão, R.L.J; Silva, LA; Terra, FS. O estresse do enfermeiro nas Unidades de Terapia Intensiva adulta: uma revisão da literatura. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. 2010; 6(1): 8;
Wheeler, HH. (2009). Nurse occupational stress - research2: dentition and conceptualization. BR J Nurse. 1997; v.612, n.6, p.710-3 apud Preto V.A, Pedrão, L.J. O estresse entre enfermeiros que atuam em Unidade de Terapia Intensiva. Rev. Esc. Enferm. USP. 2009; 43(4):841-8.
Zago Novaretti, MC ET al. (2014). Sobrecarga de trabalho da Enfermagem e incidentes e eventos adversos em pacientes internados em UTI. Revista Brasileira de Enfermagem, 67(5).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.