Mecanismos fisiopatológicos das síndromes hipertensivas gestacionais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i9.43319Palavras-chave:
Hipertensão; Gestação; Eclâmpsia; Fisiopatologia.Resumo
A doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) é uma das complicações mais frequentes da gravidez. Embora de prognóstico favorável nos casos leves, suas formas mais graves, como a eclâmpsia e a síndrome HELLP, constituem as principais causas de morbidade e mortalidade materna e perinatal, sendo responsáveis por 15% das mortes maternas nos Estados Unidos da América (EUA) e cifras ainda maiores em países em desenvolvimento. Embora o curso da DHEG tenha início na ocasião da placentação, as manifestações clínicas geralmente são tardias, ou seja, ocorrem no último trimestre da gravidez. Entretanto, quando essas manifestações surgem em idades gestacionais precoces, guardam relação direta com os piores resultados maternos e perinatais, devendo alertar para a presença de hipertensão arterial prévia à gestação, trombofilias ou doença renal preexistente. A única exceção é a doença trofoblástica gestacional, que pode estar associada à DHEG no início da gestação.
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