Uso de células-tronco em cirurgia plástica: Uma revisão integrativa de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i10.43499Palavras-chave:
Células tronco; Cirurgia plástica; Enxerto.Resumo
O presente artigo propõe uma discussão acerca das perspectivas do uso de células-tronco em cirurgia plástica, por meio de uma revisão bibliográfica bastante detalhada. As células-tronco (SC) são caracterizadas por serem indiferenciadas ou não especializadas, possuírem a capacidade de se autorrenovar e se diferenciar em vários tipos celulares (multilinhagem), do mesmo tecido e de tecidos diferentes com funções distintas. Diante dos estudos analisados entendemos que as células-tronco derivadas do tecido adiposo são um avanço na cirurgia plástica, já que, elas são capazes de se diferenciarem em vários outros tecidos, sendo muito eficiente em cirurgias estéticas e reparadoras. Foi encontrado que quando enxertadas, também favorecem na angiogênese, acelerando o processo de cicatrização e aumentando a taxa de sucesso do procedimento. Ademais, por ser transplante autólogo apresenta baixo risco de rejeição e transmissão de doenças em comparação a possíveis fontes de células-tronco exógenas. Porém, foi discutido por diversos profissionais da área sobre a importância da utilização dessa técnica por profissionais capacitados, demonstrando a necessidade do estudo e conhecimento da técnica por parte dos cirurgiões plásticos, para que assim sejam estabelecidos confiança e sucesso no procedimento.
Referências
Arnot, R. S. (2020). Laparoscopy and acalculous cholecystitis. Aust NZJ Surg., 64(6), 405-416.
Agrawal, N., et al. (2019). Stem Cells and Plastic Surgery. Seminars in Plastic Surgery, 33 (3), 162–166.
Andrade, M. G. L., et al. (2013). Stem cells derived from adipose tissue and their use in the healing of skin lesions. An Bras Dermato., 88 (2).
Boháč, M., et al. (2016). Stem cell regenerative potential for plastic and reconstructive surgery. Cell and Tissue Banking, 17 (4), 735-744.
Silva, C. C, et al. (2009). Autologous culture of mesenchymal stem cells from adipose tissue for the treatment of facial rhytids. Journal of the Brazilian College of Surgeons, 36 (4), 288–291.
Eun, S. C (2014). Stem cell and research in plastic surgery. Journal of Korean Medical Science, 29(6), 167-169.
Franck, C., et al. (2017). The healing complexity in burns and the possibility of therapy with stem cells derived from adipose tissue: a review. Brazilian Journal of Burns, 16 (2), 111–116.
Garcia, C. S. G., et al. (2016). Adipose tissue-derived stem cell autologous grafts: a new approach to application in the treatment of burn victims and reconstructive plastic surgery. Brazilian Journal of Plastic Surgery (RBCP) – Brazilian Journal of Plastic Suggestion, 31 (3), 417–423.
Gianotti, W. K. B. (2011). Mesenchymal stem cells and electroacupuncture in the healing of experimental skin lesions in rabbits. Federal University of Rio Grande do Sul, 1-48.
Gomes, R. S. (2011). Perspectives on the use of stem cells in plastic surgery. Brazilian Journal of Plastic Surgery (Print), 26 (1), 151–159.
Martins, P. D. E., et al. (2011). Use of adult adipose tissue stem cells in skin healing: a randomized controlled trial. Rev. Brazil Cir. Plast., 26 (3), 394–401.
McArdle, A. M. B., et al. (2014). The role of stem cells in aesthetic surgery: fact or fiction? Plast Reconstr Surg., 134(2),193-200.
Meruane, M., et al. (2011). Stem cells derived from adipose tissue: technique for obtaining and useful in surgery. Revista Chilena de Cirugía, 63 (2), 223-228
Mizuno, H. (2013). Adipose-derived stem cells for regenerative medicine in the field of plastic and reconstructive surgery. Journal of Oral Biosciences, 55 (3), 132–136.
Moraes, A. S., et al. (2021). Perspectives on the use of stem cells in plastic surgery. Electronic Magazine Health Collection, 13 (4).
Naderi, N., et al. (2017). The regenerative role of adipose-derived stem cells (ADSC) in plastic and reconstructive surgery. International Wound Journal, 14(1), 112–124.
Nayar, H. S., et al. (2014). The ethics of stem cell-based aesthetic surgery: Attitudes and perceptions of the plastic surgery community. Aesthetic Surgery Journal, 34 (6), 926–931.
Nowacki, M., et al. (2017). The use of stem cells in aesthetic dermatology and plastic surgery procedures. A compact review of experimental and clinical applications. Postepy Dermatologii i Alergologii, 34 (6), 526-534.
Oliveira, C .S., et al. (2010). Advances and applications of tissue bioengineering. Journal of Medical and Biological Sciences, 9 (1), 28-31.
Plock, J. A., et al. (2013). Perspectives on the use of mesenchymal stem cells in vascularized composite allotransplantation. Frontiers in Immunology, 4 (8), 1–7.
Salibian, A. A., et al. (2013). Stem cells in plastic surgery: A review of current clinical and translational applications. Archives of Plastic Surgery, 40 (6), 666–675.
Yarak, S., et al. (2010). Stem cells derived from human adipose tissue: current challenges and clinical perspectives. An Bras Dermatol., 85 (5), 647-656.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Bruna Damas de Carvalho; Jhamile Saad; Taynna Feitosa Araújo Branco; Henrique de Santana Castanheiro; Marina Vieira Cruz; Yasmin Rodrigues Mustafá; Talita Entler; Julia Duran Andre dos Santos; Amanda Colares Soares Silva; Gabriela do Nascimento Leite
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.