Antiinflamatórios não esteroides como alternativa farmacológica na doença de Alzheimer
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i10.43558Palavras-chave:
Doença de Alzheimer; Neurodegenerativo; Farmacoterapia; AINEs.Resumo
Introdução: A resposta inflamatória na DA é caracterizada pela presença de microglia ativada (as células imunocompetentes residentes do cérebro) em estreita associação com placas neuríticas. Evidências atuais sugerem que a microglia está envolvida principalmente na atividade fagocítica e pode ser responsável por induzir danos neuronais adicionais através da geração de espécies de oxigênio e enzimas proteolíticas. Se os medicamentos anti-inflamatórios protegem contra a neurodegeneração observada no cérebro dos pacientes com DA, então os pacientes com histórico de uso de anti-inflamatórios devem ter uma redução nas alterações patológicas no cérebro e na inflamação cerebral. Objetivo: explanar sobre o uso de anti-inflamatórios não esteroides como terapia medicamentosa para a doença de Alzheimer. Resultados: Acredita-se que a inflamação cerebral contribui para as características patológicas da doença de Alzheimer (DA), e foi postulado que os antiinflamatórios protegem contra esse dano tecidual. Porém, um dos fatores controversos em relação ao uso de antiinflamatórios não esteroidais para reduzir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer é a toxicidade associada a esses medicamentos. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura com trabalhos pesquisados nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Library Health Virtual (BVS) e Serviços de Informação EBSCO. Foram analisadas fontes relevantes inerentes ao tema, utilizando como um dos principais critérios a escolha de artigos atuais, originais e internacionais. Um total de 12 artigos científicos foram disponibilizados para revisão. Considerações finais: Os antiinflamatórios têm sido sugeridos como possível tratamento para a doença de Alzheimer (DA). A associação de proteínas imunes e células microgliais imunocompetentes com placas senis (SP) na DA e no envelhecimento normal sugere que essas drogas podem ser capazes de modificar o curso da DA, interferindo na formação de SP ou suprimindo a inflamação.
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