As subnotificações dos casos de sífilis congênita e suas implicações na infecção: Uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i11.43575Palavras-chave:
Sífilis; Sífilis congênita; Notificação; Notificação de doenças; Sistema de informação em saúde.Resumo
Objetivo: Analisar os aspectos envolvidos com as subnotificações dos casos de sífilis congênita (SC) e suas implicações para o manejo e/ou tratamento da infecção. Métodos: As buscas ocorreram entre fevereiro e maio de 2023 em cinco bases de dados, LILACS, Web of Science, Scopus, Medline e PubMed. Os critérios para seleção dos artigos foram, os disponíveis na íntegra, os respondessem à questão norteadora, e qualquer idioma. Resultados: A partir da pesquisa realizada, foram obtidos 81 resultados, porém apenas 6 artigos responderam aos critérios impostos. É possível citar que a subnotificação e/ou não tratamento, pode levar a desfechos negativos, tais como: aborto, óbito fetal e sequelas motoras, cognitivas, neurológicas, visuais e auditivas. O tratamento também pode ser prejudicado diante das subnotificações, pois isso pode desfavorecer o fornecimento das medicações e consequentemente a falha no tratamento. As dificuldades por parte dos profissionais quanto a notificação também é retratada nos estudos, o que compromete os dados dispostos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), resultando em subnotificação de casos de SC, e dificultando que órgãos governamentais possam agir com ações de promoção, prevenção e tratamento adequado. Conclusões: É possível concluir que a subnotificação da SC possui múltiplas causas e que o não preenchimento da ficha de notificação implica diretamente na saúde materno-infantil de forma negativa.
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