Dinâmica familiar e depressão infantil: Uma análise dos sinais, fatores de risco e intervenções psicoterapêuticas na idade escolar
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i12.43982Palavras-chave:
Depressão infantil; Rede familiar; Crianças em idade escolar; Psicoterapia infantil.Resumo
A depressão em crianças é um desafio de identificação complexa, pois as crianças são expostas a diversos estímulos ambientais. Este estudo por meio de uma pesquisa bibliográfica de revisão sistemática tem o objetivo de abordar o tema depressão infantil e seus múltiplos fatores, visando de modo geral, descrever como ocorre o transtorno em crianças de fase escolar, identificar as possíveis causas biológicas e sociais, abrangendo os impactos positivos e negativos que a família e o meio social exercem frente a este problema. Abordando, por fim, possíveis modos de intervenção e resolução para a problemática tratada. Percebe a necessidade de uma avaliação cuidadosa e focada na dinâmica familiar para identificar os sinais de depressão que englobam fatores psicológicos variados, como expressões de raiva, desinteresse e problemas psicomotores e de aprendizado. Fatores biológicos que se incluem na predisposição genética e influências durante a gestação, como traumas e uso de substâncias. Além disso, fatores sociais e econômicos, como vulnerabilidade e o ambiente, possuem impacto direto no desenvolvimento infantil. O sistema familiar pode servir como suporte e acolhimento, ou desencadear transtornos depressivos, através de negligências, superproteção e sobrecarga. A psicologia intervém de forma preventiva e terapêutica, usando abordagens como terapia familiar, psicoeducação e terapia interpessoal envolvendo o direcionamento para políticas públicas voltadas à vulnerabilidade. Além disso, para que ocorra a identificação, prevenção e melhor psicodiagnóstico desse transtorno são necessários mais estudos que apontem as particularidades encontradas no público infantil.
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