Atuação da fisioterapia em crianças com espinha bífida: Uma revisão sistemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i13.44244

Palavras-chave:

Espinha bífida; Fisioterapia; Mielomeningocele.

Resumo

Introdução: Sabe-se que a espinha bífida representa uma má-formação congênita que acarreta em prejuízos no desenvolvimento sensório-motor, predispondo o lactente a necessitar de fisioterapia desde o seu nascimento. Objetivo: buscar evidências de estudos científicos sobre a atuação da fisioterapia em crianças portadoras de espinha bífida. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de revisão sistemática de literatura. As fontes de pesquisa foram obtidas por meio de levantamento bibliográfico, utilizando artigos publicados nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-americana e Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Publicações Médicas (PubMed/Medline), e Google Scholar. Resultados e discussão: os estudos constataram que, a fisioterapia contribui para o aprendizado das habilidades motoras, locomoção, ajustes posturais, maior independência funcional, através da cinesioterapia, estimulação neuromuscular, facilitação neuromuscular proprioceptiva, entre outros. Conclusão: através da fisioterapia, estas crianças irão desenvolver novas habilidades sensório-motor, prevenir encurtamentos musculares e complicações secundárias a espinha bífida, estimulando todo o desenvolvimento neuropsicomotor da criança.

Referências

Aizawa, C. Y. P., Morales, M. P., Lundberg, C., Moura, M. C. D. S., Pinto, F. C. G., Voos, M. C., & Hasue, R. H. (2017). Conventional physical therapy and physical therapy based on reflex stimulation showed similar results in children with myelomeningocele. Received 15 April:16.

Araújo, R. A., Andrade, P. K. F. L., Torres, B. R. (2020). Principais recursos fisioterapêuticos utilizados em pacientes transfemorais durante a fase de pré protetização. XVI Encontro de Iniciação à Docência – UFPBPRG:97.

Batista, S. L. (2021). Eficácia das intervenções fisioterapêuticas em pacientes portadores de mielomeningocele. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) – UniAGES, Paripiranga: 47.

Bezerra, D. V., Rocha, L. E. M., Grimm, D. H., Aguiar, C. A., Ávila, L. M., & Soccol, F. (2019). Alternative to the inverted “Y” incision in scoliosis secondary to myelomeningocele. Rev Coluna. 18(1):14-6.

Collange, L. A, Franco, R. C., Esteves, R. N., & Collange, N. Z. (2017). Desempenho funcional de crianças com mielomeningocele. Rev Fisiot & Pesq. 15(1): 58-63.

Ercole, F. F., Melo, A. T. L. S. & Alcoforado, C. L. G. C. (2014). Revisão integrativa versus sistemática. Rer Min Enferm. 18(1): 10.

Ferreira, F. R., Bexiga, F. P., Martins, V. V. M., Favero, F. M., Sartor, C. D., Artilheiro, M. C., & Voos, M. C. (2018). Independência funcional de crianças de um a quatro anos com mielomeningocele.4(1):196.

Fujisawa, D. S., Gois, M. L. C. C., Dias, J. M., Alves, E. O. N. M., Tavares, M. S., & Cardoso, J. R. (2023). Intervening factors in the walking of children presenting myelomeningocele. Fisioter Mov. junago, 21(2):75-83.

Fraga, A. C. (2021). Abordagem fisioterapêutica ao neonato com mielomeningocele na UTI neonatal: proposta de um protocolo de atendimento. Monografia (Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do Hospital de Clínicas de Porto Alegre) Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto alegre, 41.

Gaiva, M. A. M, Corrêa, E. R. & Espírito Santo, E. A. R. (2021). Estudo das variáveis materno-infantis na espinha bífida. Rev. Bras. Cresc. Desenv. Hum. 21(1): 99-110.

Harvey, L. A. (2016). Physiotherapy rehabilitation for people with spinal cord injuries. J Physiother. 62(1):4-11.

Horovitz, D. D. G., Llerena Junior, J. C., & Mattos, R. A. (2018). Atenção aos defeitos congênitos no Brasil: panorama atual. Cad. Saúde Pública, 21(4): 1055-1064.

Liu, J., Yang, X., Jiang, L., Wang, C., & Yang, M. (2020). Neural plasticity after spinal cord injury. Neural Regen Res. 7(5):386-91.

Moore, K. L., & Persaud, T. V. N. (2020). Embriologia clínica. (12a ed.), Guanabara Koogan:115.

Moraes, E. N., Pereira, A. M. V. B., Azevedo, R. S., & Moraes, F. L. (2018). Avaliação multidimensional do idoso. Curitiba: SESA, 3-35.

Moura, R. C. F., Miranda, F., Souza, L. M., Corso, S. D., & Malaguti, C. (2022). Alteração espirométrica em crianças com mielomeningocele é dependente do nível de lesão funcional. Fisioter. Mov., Curitiba, 24(2): 231-238.

Moura, R. C. F., Miranda, F., Souza, L. M, Corso, S. D., & Malaguti, C. (2017). Alteração espirométrica em crianças com mielomeningocele é dependente do nível de lesão funcional. Fisioter Mov. abr/jun, 22(1):21-8.

Motta, G. L., Bujons, A., Zancan, M., & Rosito, T. E. (2021). Sexuality of Female Spina Bifida Patients: Predictors of a Satisfactory Sexual Function. Rev Bras Ginecol Obstet. 43(6):467–473.

Northrup, H., & Volcik, K. A. (2021). Spina bifida and other neural tube defects. Curr Probl Pediatr, 30(10): 313-32.

Pacheco, S. S. (2022). Prevalência dos defeitos de fechamento do tubo neural em recém-nascidos do Centro de Atenção à Mulher do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira, IMIP. Rev. Bras. Saúde Matern. Infantil, 6 (l1): 535-542.

Paula, S., Griebeler, K. C., Bez, M. R., & Rocha, C. F. K. (2023). Effects of exergames on trunk balance control in paraplegic patients. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 33:36.

Pereira, A. L. A., Souza, M. A. B., & Santos, J. C. (2018). Tendência temporal das malformações Dispoongênitas do sistema nervoso nos últimos quatro anos no Brasil. Rev Pesq Fisio. 8(1):16-23. 2704rpf.v8i1.1586

Quadri, S. A., Farooqui, M., Ikram, A., Zafar, A., Khan, M. A., & Suriya, S. S. (2020). Recent update on basic mechanisms of spinal cord injury. Neurosurg Rev. 43(2):425-41.

Santos, J. C., Ferreira, K. F. C., Gomes, K. F., Franco, N. B., Cardoso, F., & Rigoti, O. (2022). A fisioterapia na malformação do tubo neural. Rev Rumos da Inform, 4(1):231.

Tose, A. C. P., Wendler, F. B., Figueira, H. A., & Soares, E. A. (2022). Avanços no tratamento fisioterapêutico pediátrico da Mielomeningocele. 2-15.

Downloads

Publicado

06/12/2023

Como Citar

FERREIRA, G. da S.; SANTOS, A. K. da S. .; SILVA NETO, J. M. da . Atuação da fisioterapia em crianças com espinha bífida: Uma revisão sistemática. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 13, p. e109121344244, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i13.44244. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44244. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão