Plantas tóxicas no ambiente escolar: com a palavra, professoras da educação infantil de Aldeias Altas, Maranhão, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4451

Palavras-chave:

Plantas tóxicas; Concepções docentes; Contexto escolar; Ensino.

Resumo

A escola constitui um espaço ideal para implantar e fortalecer atitudes preventivas em casos de acidentes de plantas tóxicas com crianças. Contudo, esse mesmo espaço tem ofertado diferentes tipos de riscos. Com isso, buscamos analisar as concepções de professores da educação infantil sobre as plantas tóxicas presentes no ambiente escolar. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória e descritiva, de abordagem qualitativa com vinte professoras da educação infantil do município de Aldeias Altas, localizado na região Leste do estado do Maranhão, Brasil. A análise se deu a partir de duas categorias. A primeira “Reconhecendo uma planta tóxica” descreve como as participantes percebem as plantas tóxicas no ambiente escolar, e a segunda, “Estratégias e cuidados em acidentes com plantas tóxicas”, esboça quais os elementos são acionados (ou não), em casos de acidentes com crianças. Por fim, as professoras reconheceram algumas lacunas nesse processo, principalmente de formação, mas vale destacar que o sistema de ensino envolve questões estruturais, culturais, sociais e econômicas que tem relação direta com o ethos do trabalho docente.

Referências

Baltar, SLSMA. et al. (2017). Aspectos botânicos e clínicos das intoxicações por plantas das Famílias Araceae, Euphorbiaceae e Solanaceae no Estado de Pernambuco. Revista Fitos, 11(2):2119-249.

Bardin, L (2009). Análise de Conteúdo. 5ed. Lisboa: Edições 70.

Barroso, EB, Silva, EO & Holanda, RF (2020). Ocorrência de plantas tóxicas em escolas do município de Timbiras/MA, Brasil. Natural Resources, 10(1): 27-39.

Bochner, R & Lemos, ERS (2017). Plantas Tóxicas em Espaços Escolares Infantis: Do Risco à Informação. Journal Health NPEPS, 2(Supl.1):102-112.

Bochner, R, Fiszon, JT & Assis, MA (2013). Plantas Tóxicas ao alcance de Crianças: Transformando risco em informação. 1. ed. Rio de Janeiro: RioBooks. P.64.

Braga, K, Giese, S & Parry, S. (2017). Levantamento de Plantas Tóxicas em Escolas Urbanas de Ensino Fundamental do Município de Altamira-Pará. Biota Amazônia, 7(2):53-58.

Brasil (2020). Ministério da Saúde. Sistema de Nacional de Informações Tóxico-farmacológicas. Dados de intoxicação: dados agentes tóxicos: tabulação de dados: a partir de 2010: intoxicação, óbitos [Internet]. Acesso em: 10 março 2020. Disponível em: https://sinitox.icict.fiocruz.br/dados-de-agentes-toxicos.

Cunha, AMO & Krasilchik, MA (2000). Formação Continuada de Professores de Ciências: percepções a partir de uma experiência. In: Educação não é privilégio: anais. Caxambu. ANPED.

Faria, ML & Wichr, P (2014). Creche, Criança e Saúde. Revista Mineira de Enfermagem, 18(1): 142-146.

Ferreira, BO, Albuquerque, ARS & Costa, JF (2019). Meu pé de ipê: Construindo um projeto psicoeducativo no IFMA. Práticas em Psicologia Escolar: Do Ensino Técnico ao Superior. 1ed.Teresina - PI: EDUFPI, (9): 96-107.

Lorenzi, H (2010). Manual de identificação e controle de plantas daninhas: plantio direto e convencional. 6. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora.

Maciel, JM. de MP, Brito, RC, Júnior, ER. de S & Pinto, NB. (2018). Análise retrospectiva das intoxicações por plantas no brasil no período de 2000-2015, Revinter,11(3). https://doi.org/10.22280/revintervol11ed3.377.

Marcussi, S, Fernandes, RS & Suart, RC (2011). Animais e plantas: reconhecendo e evitando os perigos. 1. ed. Larvas – MG: UFLA. p. 98.

Martins, TGS. et al (2006). Levantamento preliminar de plantas tóxicas em canteiros de unidades básicas de saúde do município de São José dos Campos. In: VI Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba São José dos Campos.

Neves, JP & Festozo, MB (2011). Problematizando a formação de professores educadores ambientais. In: Encontro de pesquisa em Educação Ambiental: A pesquisa em Educação Ambiental e a Pós-Graduação no Brasil, 6, 04-07.

Novóa, A (2011). Nada substitui um bom professor: Proposta para uma revolução no campo da formação de professores. Conferência intitulada “Tendências actuais na formação de professores: O modelo universitário e outras possibilidades de formação”. Águas de Lindóia/SP.

Pereira, AS et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Acesso em: 15 maio 2020. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Pereira, EGC & Fontoura, H (2014). National Curriculum Guidelines for Teacher Training in Science: reflections on the approach to Environmental Education. In: II International Congresso of Science Education, Foz de Iguaçu, PR, UNILA.

Reis, VMS (2010). Dermatoses provocadas por plantas (fitodermatoses). Anais Brasileiros de Dermatologia, 85 (4): 479-489.

Rodrigues, DSR et al (2009). Apostila de Toxicologia Básica. Bahia-Salvador. p.70.

Santos, EM et al. (2019). Perfil dos casos de intoxicação por plantas em humanos no estado de Alagoas, Diversitas Journal, 4(1): 292-305.

Silva, LR et al. (2014). Plantas Tóxicas: Conhecimento de populares para prevenção de acidentes. Revinter, 7 (2): 17-36.

Downloads

Publicado

30/05/2020

Como Citar

MARTINS, M. K. de O.; FERREIRA, B. de O.; COSTA, F. B.; SANTOS, G. S. dos; COSTA, J. F. Plantas tóxicas no ambiente escolar: com a palavra, professoras da educação infantil de Aldeias Altas, Maranhão, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e586974451, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.4451. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4451. Acesso em: 27 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais