Toxina botulínica na disfunção temporomandibular
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i14.44552Palavras-chave:
Face; Toxinas botulínicas tipo A; Síndrome da disfunção da articulação temporomandibular.Resumo
Os desafios diários podem desencadear perturbações nos domínios ambiental, psicológico, biológico e cognitivo, impactando a homeostase sistêmica e contribuindo para o surgimento de distúrbios, como depressão e ansiedade. Pacientes expostos a tais desafios apresentam uma maior incidência de distúrbios relacionados à articulação temporomandibular (ATM). A prevalência da disfunção temporomandibular (DTM) tornou-se reconhecida, com mais de 100 milhões de casos nos anos 1990, resultando na produção anual de 3 milhões de placas oclusais nos EUA. Abordagens alternativas foram desenvolvidas, oferecendo taxas de recuperação comparáveis. Sintomas associados às DTMs incluem cefaleia, otalgia, odontalgia, dor facial e zumbido, frequentemente ligados a estresse psicológico. O sucesso terapêutico na ATM está ligado a um plano abrangente, envolvendo abordagens clínicas e cirúrgicas. A toxina botulínica (TxB) apresenta sete formas, inibindo a liberação de acetilcolina e induzindo temporária inatividade muscular. Os tipos A (TxB-A) e B (TxB-B) são aplicados clinicamente em áreas específicas. A TxBo, tipo A, é eficaz no controle da hiperatividade muscular, especialmente quando a origem da dor nas DTMs é miogênica. Essa revisão busca explorar essas interações para fornecer uma visão abrangente sobre o manejo terapêutico das DTMs.
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