Análise dos parâmetros operacionais do mesocarpo do babaçu em leito fluidizado
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i14.44644Palavras-chave:
Leito fluidizado; Farinha de babaçu; Parâmetros fluidodinâmicos.Resumo
Nos últimos anos o babaçu (Orbignya phalerata Martius) aumentou sua importância entre os recursos renováveis da biomassa do país, por ter ampla possibilidade de uso. Essa palmeira pode ser encontrada em grande parte do Brasil, mas é o Maranhão que concentra quase toda a produção de amêndoa de babaçu destinado ao mercado consumidor, seguidos dos estados: Piauí, Pará, Bahia, Ceará e Tocantins. O seu fruto, de onde se extrai o óleo, é responsável por quase 30% da produção brasileira de extrativismo vegetal, empregando mais de 2 milhões de pessoas. Da polpa, produz-se, ainda que em pequena escala, a farinha do babaçu. Devido a sua importância no Maranhão, o presente trabalho trata do estudo experimental do comportamento fluidodinâmico da farinha de babaçu em um leito fluidizado gás-sólido. Neste trabalho foram observados alguns dos principais parâmetros da fluidização do babaçu, dentre eles a queda de pressão na mínima fluidização (∆Pmf), velocidade de mínima fluidização (Umf), porosidade do leito fluidizado (ε). O objetivo deste artigo foi estudar o uso do mesocarpo de babaçu em leito fluidizado, visando identificar, através da variação da queda de pressão no leito em função da velocidade superficial do gás, o regime de fluidização e caracterizar os estados fluidodinâmicos. Os resultados obtidos mostraram que a farinha de babaçu, para as condições de operação estudada, comportou-se como uma partícula do tipo A, segundo a classificação de Geldart, com velocidade de mínima fluidização estimada para as granulometrias de 53 µm, 125 µm e mistura de 0,038 m/s, 0,084 m/s e 0,062 respectivamente e queda de pressão na mínima fluidização que se iguala a 0,232 kPa, 0,28 kPa e 0,199 kPa.
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