Análise epidemiológica da mortalidade em idosos internados por fratura de fêmur no estado do Paraná

Resumo

O envelhecimento provoca alterações em vários aspectos do organismo, tornando-o mais suscetível a influências prejudiciais. As fraturas de fêmur, especialmente em idosos, são preocupantes devido aos índices significativos de mobilidade e mortalidade. Fatores de risco incluem hipertensão, inatividade física e osteoporose. Com o aumento da expectativa de vida, a população idosa cresce, destacando a relevância dessas fraturas. A mortalidade pós-fratura está associada à idade, condições médicas, estado cognitivo e tempo até a cirurgia, sendo analisada por meio de exames laboratoriais como os níveis de leucócitos. O impacto social e econômico é agravado pela alta taxa de mortalidade pós-hospitalização. Além disso, idosos enfrentam complicações e redução da reserva funcional. A prevalência de doenças associadas atinge 70% dos pacientes, com média de três complicações, aumentando o risco de morte. A osteoporose contribui para as fraturas do fêmur, apesar das medidas preventivas. O tratamento principal é cirúrgico, buscando estabilidade na fixação da fratura, com a opção de substituição prostética em casos específicos. O artigo utiliza pesquisa fundamental com abordagem observacional e análise quantitativa. Seus objetivos são explicativos, visando avaliar comparativamente as fraturas de fêmur em idosos, analisar os fatores de risco associados e examinar os gastos do estado do Paraná em internações por essa patologia. Procedimentos técnicos documentais são empregados ao longo do desenvolvimento temporal da pesquisa.