Análise experimental de reparo de compósitos na Industria Offshore
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i1.44861Palavras-chave:
Materiais compósitos; Reparos colados; Ensaios de fadiga.Resumo
Com a expansão de atividades de exploração de petróleo utilizando FPSO’s (Floating, Production, Storage and Offloading), alternativas que possibilitem a redução de custos da manutenção sem comprometer a confiabilidade tornaram-se essenciais para a rentabilidade do negócio. O uso de técnicas de colagem em vasos, casco de navios e tubulações destaca-se como uma boa prática por poder ser realizada no local e não acompanhar os riscos e desvantagens do trabalho a quente além de não necessitar da interrupção das atividades. O objetivo deste trabalho é analisar os resultados experimentais de ensaios realizados em juntas de aço e compósito de fibra de carbono e estabelecer a vida útil do reparo em número de ciclos à fadiga. Os corpos de prova foram confeccionados com os mesmos materiais que a PETROBRAS utiliza em campo. Foram realizados ensaios estáticos para se obter a carga máxima de deslocamento do reparo e ensaios dinâmicos com faixas variando a cada 10% de 50% a 90% da carga máxima, a fim de se obter a vida útil do reparo. Os resultados mostraram que com uma carga de 90% o deslocamento acontece logo nos primeiros ciclos e com 60% da carga máxima os corpos começaram a falhar na ordem de 105 ciclos, o que o classifica para uso. Conclui-se que a utilização de reparos de compósito submetidos a cargas de 60% apresenta vida infinita e por tanto qualificáveis para uso, sendo uma alternativa para reparo em instalações offshore.
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