Avaliação econômica da recuperação de óleo pela aplicação da injeção polimérica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i2.45041

Palavras-chave:

VPL; Simulação de reservatórios; Injeção polimérica; Recuperação melhorada de Petróleo; CEOR.

Resumo

Os métodos químicos de recuperação de óleo são baseados principalmente em três produtos diferentes, polímeros que aumentam a viscosidade da fase aquosa, surfactantes que reduzem a tensão interfacial entre o óleo e as fases aquosas, e álcalis que produzem surfactantes in situ quando combinados com os ácidos da fase oleosa. Métodos químicos de recuperação de óleo são frequentemente usados após a injeção de água. Com base nesse contexto, esta pesquisa tem como objetivo estudar a aplicação e comparação tanto da injeção de água quanto da injeção polimérica com base em uma análise econômica aproximada, como os critérios do Valor Presente Líquido (VPL). Por tanto, este estudo utilizou um modelo de reservatório semissintético, utilizando características e valores semelhantes aos encontrados em uma bacia do nordeste brasileiro. A injeção polimérica foi estudada em diferentes concentrações, velocidades de injeção e sequências através da simulação numérica de reservatórios e comparado com os cenários mais rentáveis da injeção contínua de água. A análise do VPL considerou dois preços distintos do barril de petróleo, considerando a oscilação dos preços internacionais. Os resultados mostraram que a injeção polimérica melhora a recuperação de óleo nas três concentrações utilizadas quando comparada a injeção contínua de água e que o maior lucro foi obtido quando a injeção polimérica com menor concentração aconteceu continuamente desde o início da vida produtiva do reservatório. No entanto, a injeção contínua de água obteve uma baixa diferença em termos de VPL quando comparado à injeção polimérica, mas atingiu seu maior valor um ano antes da injeção polimérica levando a uma decisão frequente de escolher entre o maior lucro, porém atrasado ou um rendimento menor mais rápido.

Referências

Alusta, G. A., & Mackay E. J. (2015). Optimization of Polymer Flooding and Comparison with Infill Well Drilling. International Journal of Petroleum and Petrochemical Engineering.

Braconnier, B., Flauraud, E., & Nguyen, Q. L. (2014). Efficient Scheme for Chemical Flooding Simulation. Oil Gas Sci. Technol. – Rev. IFP Energies nouvelles, 69(4), 585-601. https://doi.org/10.2516/ogst/2013189

Chang, H. L. (1978). Polymer flooding technology – yesterday, today, and tomorrow. Journal of petroleum technology. 1113-1128.

Chang, H. L., Zhang, Z. Q., Wang, Q. M., Xu, Z. S., Guo, Z. D., Sun, H. Q., Cao, X. L., & Qiao, Q. (2006). Advances in Polymer Flooding and Alkaline/Surfactant/Polymer Processes as Developed and Applied in the People’s Republic of China, SPE 89175. https://doi.org/10.2118/89175-JPT.

Chatterji, J. & Borchardt, J. K. (1980). Applications of water-soluble polymers in oilfield. SPE 9288, 55th Annual Fall Tech. Conf. Ex. of the SPE of AIME, Dallas, Texas, USA, September 21-24.

De Melo, M. A., da Silva, I. P. G., de Godoy, G. M. R. & Sanmartim, A. N. (2002). Polymer Injection Projects in Brazil: Dimensioning, Field Application and Evaluation. SPE-75194-MS, SPE/DOE IOR Sym., Tulsa, Oklahoma, USA, April 13-17.

De Melo, M. A., Holleben, C. R., Silva, I. G., de Barros Correia, A., Silva, G. A., Rosa, A. J., Lins, A.G.J. & de Lima, J. C. (2005). Evaluation of Polymer-Injection Projects in Brazil. SPE-94898-MS, SPE LACPEC, Rio de Janeiro, Brazil, June 20-23

Fulin, Y., Xizhi, Y. & Jungang, L. (2006). Daqing pilot shows effectiveness of high-concentration polymer flooding. Oil & Gas J., 104, 1-6.

Lu, X., Liu, F., Liu, G., Pei, Y., Jiang, H., & Chen, J. (2018). A Polymer Injectivity Model Establishment and Application for Early Polymer Injection. Arab J Sci Eng, 43:2625–2632. https://doi.org/10.1007/s13369-017-2950-z

Liu, R. (2013). Development of enhanced oil recovery in Daqing. Journal of Petroleum and Gas Engineering, 4(2), 46-50.

Moe Soe Let, K. P., Manichand, R. N., and Seright, R. S. (2012). Polymer Flooding a ~500-cp Oil. SPE-154567-MS, SPE IOR Sym., Tulsa, Oklahoma, USA, April 14-18.

Needham, R. B. & Peter, H. D. (1987). Polymer flooding review, J.Pet.Tech., 39:1503– 1507.

Renqing, L. (2013). Development of enhanced oil recovery in Daqing. J.Pet. Gas Eng., 4: 46-50.

Sieberer, M., Jamek, K., & Clemens, T. (2016). Polymer Flooding Economics, from Pilot to Field Implementation at the Example of the 8 TH Reservoir, Austria. SPE-179603-MS. SPE IORC, Tulsa, Oklahoma, USA, April 11-13.

Sorbie, K. S., Parker, A. & Clifford, P. J. (1987). Experimental and theoretical study of polymer flow in porous media. SPE 14231-PA, SPE Res. Eng., 2:281-304.

Sorbie, K. S. (1991). Polymer-Improved oil recovery. Springer.

Sheng, J. J. (2011). Modern Chemical Enhanced Oil Recovery: Theory and Practice, Gulf Professional Publishing, UK: Elsevier.

Van Quy, N., & Labrid, J. (1983). A Numerical Study of Chemical Flooding Comparison With Experiments, SPE 10202 PA. https://doi.org/10.2118/10202-PA

Wang, D., Zhao, L., Cheng, J. & Wu, J. (2003). Actual Field Data Show that Production Costs of Polymer Flooding can be Lower than Water Flooding. SPE-84849-MS. SPE IIORCAP, Kuala Lumpur, Malaysia, October 20-21.

Yue, W., & Wang, J. Y. (2015). Feasibility of Waterflooding for a Carbonate Oil Field Through Whole-Field Simulation Studies. J. Energy Resour. Technol., 137(6): 064501. https://doi.org/10.1115/1.4030401

Zhang, P., Wang, Y., Yang, Y., Chen, W., & Bai, S. (2015). Effective Viscosity in Porous Media and Applicable Limitations for Polymer Flooding of an Associative Polymer. Oil Gas Sci. Technol. – Rev. IFP Energies nouvelles, 70(6):931-939. https://doi.org/10.2516/ogst/2013149

Downloads

Publicado

16/02/2024

Como Citar

AGUIRRE RUIZ, C. P.; MORON TARIFA, J.; MENESES BARILLAS, J. L. Avaliação econômica da recuperação de óleo pela aplicação da injeção polimérica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 2, p. e6313245041, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i2.45041. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/45041. Acesso em: 16 jun. 2024.

Edição

Seção

Engenharias