A eficácia da azitromicina no tratamento da COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i3.45106Palavras-chave:
Sorodiagnóstico da COVID-19; 2019-nCoV; Coronavírus 2 causador de síndrome respiratória aguda grave; Pandemia; Azitromicina; Efeitos adversos a longo prazo; Resistência bacteriana a antibióticos.Resumo
A COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, é uma doença respiratória aguda grave com alta transmissibilidade. A pandemia teve início na China em 2019 e gerou sintomas que variam de leves a graves, impactando especialmente aqueles com comorbidades. O vírus utiliza a proteína "spike" para entrar nas células humanas, desencadeando um processo de replicação que pode levar à disseminação pelo corpo. A pandemia chegou ao Brasil em 2020, resultando em diversas ações governamentais. Com o aumento dos casos, buscas por tratamentos, incluindo o uso da azitromicina, tornaram-se comuns. A azitromicina, um antibiótico, teve sua eficácia na COVID-19 debatida, especialmente quando combinada com hidroxicloroquina. Estudos divergentes destacaram a necessidade de cautela devido a potenciais efeitos adversos e resistência bacteriana. Este estudo visa relatar e avaliar criticamente a eficácia e segurança da azitromicina no tratamento da COVID-19, oferecendo orientações baseadas em evidências.
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