Psicologia hospitalar e cuidados paliativos em pacientes oncológicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i3.45172

Palavras-chave:

Equipe de enfermagem multifuncional; Cuidados paliativos; Câncer de útero; Dor; Psicologia hospitalar.

Resumo

Introdução: O presente trabalho trata sobre a psicologia hospitalar, diante da dor do luto hospitalar e os cuidados paliativos realizado pela equipe de enfermagem multiprofissional, destacando o papel do profissional de psicologia. De acordo com o (IBGE, 2020) a expectativa de vida aumentou para 74 anos. No Brasil, 11,8% da população é idosa, cerca de 23 milhões de pessoas, corrobora com o aumento de doenças crônicas, uma delas o Câncer. Principalmente uterino (CCU). Objetivo: Identificar as competências da equipe de enfermagem e do psicólogo hospitalar que são de grande importância no cuidado dos pacientes oncológicos em cuidados paliativos, descrever o papel da enfermagem nos atendimentos à saúde da mulher no Brasil. Apoiando os personagens deste cenário auxiliando o paciente e cuidadores de resolverem pendências e emoções ao vivenciarem a própria finitude. E, assim, permitir ao paciente um final de vida com mais qualidade. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo exploratório-descritiva e de caráter qualitativa. Foram avaliadas publicações científicas indexadas nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico, LILACS e Base de Dado, acessadas por meio da Biblioteca Virtual em Saúde e Psicologia, em Jan de 2024. Seguindo os critérios de inclusão, selecionaram-se sete estudos com publicações entre 2018 e 2023. Resultados e Discussão: Os dados foram submetidos à análise de conteúdo. Os artigos foram descritos em três categorias: 1) a percepção da equipe de enfermeiros; 2) as dificuldades do paciente; e 3) as ações do psicólogo hospitalar. Evidenciou-se a importância do papel da equipe de enfermagem e do psicólogo nos cuidados paliativos dos pacientes oncológicos. Ressaltando que pacientes e familiares devem participar de forma ativa do tratamento, fortalecendo vínculos de confiança e comunicação. Conclusão: Os cuidados paliativos têm como estrutura uma nova forma de gestão da morte. Destacou-se o que o papel do enfermeiro está muito além da realização de cuidados à mulher em sua internação ou tratamento ambulatorial. Assim, como do psicólogo com pacientes diante da finitude. Percebeu-se ainda que as mulheres muitas vezes recebem o diagnostico tardio e o apoio das crenças no curso do tratamento.

Referências

Amaral, A. F., et al. (2014) Impacto da capacitação dos profissionais de saúde sobre o rastreamento do câncer do colo do útero em unidades básicas de saúde. Rev Bras Ginecol Obstet, 36(4);

Barbeiro, F. M. S., Cortez, E. A., & Silva, A. L. O. (2018) Conhecimentos e praticasse prevenção do câncer cérvico uterino. Rev.de pesquisa; Cuidado e fundamento.

Boemer, M. R. (2017) Sobre cuidados paliativos. Rev Esc Enferm USP.

Esslinger, I. (2014). De quem é a vida, afinal? Descortinando os Cenários da Morte no Hospital. Casa do Psicólogo.

Franco, M. H. P. (2015). Cuidados paliativos. Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo.

Fernandes, M. A., Evangelista, C. B., Platel, I. C., Agra, G., Lopes, M. S., Rodrigues, F. A. (2018) Percepção dos enfermeiros sobre o significado dos cuidados paliativos em pacientes com câncer terminal. Ciência Saúde Colet.

Figueiredo, M. G. M. C. A. & Bifulco, V. A. (2016). Temas em Psicooncologia. Summus.

INCA. Instituto Nacional de Câncer (Inca). Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama. Rio de Janeiro: Inca; 2020.

INCA. Instituto Nacional de Câncer (Inca). Prevenção do câncer do colo de útero manual técnico. Brasília: ministério atlas da saúde. 2019.

IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatisticas. Câncer Uterino . 2020. Acesso em 25 de janeiro de 2024 as 19:00 hs.

Macedo, A. C., Romanek, F. A., & Avelar, M. C. (2016) Gerenciamento de dor no pós-operatório de pacientes com câncer pela enfermagem. Rev Dor.

Menezes, R. A. (2014). Em busca da boa morte: antropologia dos cuidados paliativos. Garamound.

Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2018. Incidência de câncer no Brasil.

OMS. (2018). Câncer [Internet]. Organização Mundial da Saúde (OMS). https://www.who.int/eportuguese/publications/whr08_pr.pdf?ua=1: Acesso em 25 de janeiro de 2024 as 20:00 hs.

OMS. (2018). Definição da OMS de cuidados paliativos. Genegra. Organização Mundial da Saúde (OMS). https://www.who.int/eportuguese/publications/whr08_pr.pdf?ua=1: Acesso em 25 de janeiro de 2024 as 20:10 hs.

Mundial da Saúde. Definição da OMS de cuidados paliativos. Genegra: [mencionado em 29 de julho de 2018.

Pessini, L. (2014). Humanização da dor e sofrimento humanos no contexto hospitalar. Bioética, 10(2), 51-72.

Pessini, L. & Bertachini, L. (2017). Humanização e cuidados paliativos. Loyola.

Robinson, J., Gott, M., & Ingleton, C. (2018) Paciente e experiências familiares de cuidados paliativos no hospital: o que sabemos? uma revisão integrativa. Palliat Med.

Roman, K. E. M., & Panis, C. (2018) Identificação dos fatores de risco a associados ao desenvolvimento de câncer de colo uterino em mulheres. Infarma, 22(7/8).

Santos Filho, J. C. (2010). Pesquisa quantitativa versus pesquisa qualitativa: o desafio paradigmático. In: Santos Filho, J. C. & Gamboa, S. S. (2010) Silvio Sánchez. Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. (4a ed.), Cortez, p.13-59.

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Vamos falar de cuidados paliativos.

Torres, W. C. (2015). A bioética e a psicologia da saúde: reflexões sobre questões de vida e morte. Psicologia: Reflexão e Crítica, 16(3), 475-482.

Downloads

Publicado

09/03/2024

Como Citar

PINHEIRO , P. B. . Psicologia hospitalar e cuidados paliativos em pacientes oncológicos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 3, p. e1913345172, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i3.45172. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/45172. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais