Influência dos fatores biopsicossociais no desenvolvimento de bebês prematuros e a termo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i3.45370

Palavras-chave:

Desenvolvimento infantil; Cuidados de enfermagem; Fatores de risco; Recém-nascidos.

Resumo

O período de gestação completo pode variar entre 37 e 42 semanas. Um bebê é considerado extremamente prematuro quando nasce com menos de 28 semanas de gestação, muito prematuro entre 28 e 32 semanas, e prematuro moderado a tardio quando nascido entre 32 e 36 semanas. O objetivo desse estudo foi compreender a relação existente entre o desenvolvimento neuropsicomotor dos bebês pré-termo e a termo e os aspectos biopsicossociais. O método trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Com os resultados do primeiro quadro é possível observar que foram analisados 9 artigos, que identificou três categorias de análise, sendo elas: fatores sociais, fatores psicológicos e fatores biológicos, que podem interferir no desenvolvimento do recém-nascido pré-termo e a termo. Já com os resultados do segundo quadro, foram analisados 8 artigos, sendo identificado três categorias de análise: cuidados com a puérpera, cuidados com o recém-nascido pré-termo em ambiente hospitalar e cuidados com o recém-nascido a termo. Essas categorias podem influenciar na elaboração do processo de cuidado em enfermagem tanto para bebês pré-termo quanto a termo e para as mães. Portanto, destaca-se a importância de pesquisas futuras que possam evidenciar os resultados obtidos, por meio de entrevistas com enfermeiros, médicos e outros profissionais de saúde, que prestam assistência aos bebês prematuros e a termo.

Referências

Anjos, N. A. C. J. (2020) A salvaguarda do sono do recém-nascido pré-termo na unidade de cuidados intensivos neonatais: intervenção de enfermagem promotora do desenvolvimento. [dissertação de mestrado]. Escola Superior de Enfermagem de Lisboa.

Alvejonas, D. R. et al (2018). Atenção básica como ordenadora do cuidado ao bebê de risco para alterações do neurodesenvolvimento. Communication Disorders, Audiology and Swallowing, 30(3), e20170064.

Bonfim, M. S. et al (2016). Desenvolvimento neuropsicomotor de crianças nascidas pré-termo, segundo teste de Denver II. Fisioterapia Brasil, 17(4), 348-355.

Briscoe, J. et al (2001). Everyday memory and cognitive ability in children born very prematurely. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 42(6), 54-749.

Chermont, A. G. et al (2005). Avaliação do desenvolvimento pela escala de Denver II, de recém-nascidos prematuros de baixo peso. Revista paraense de Medicina, 19(2), 59-66.

Fattore, I. M., Uhde, R. M., Oliveira, L. D., Roth, A. M., & Souza, A. P. R. (2017). Análise comparativa das vocalizações iniciais de bebês prematuros e a termo, com ou sem risco ao desenvolvimento. Communication Disorders, Audiology and Swallowing, 29(4), e20’160075.

Felice, T. M. N., Santos, J. F. L., & Pfeifer, L. I (2019). Estudo retrospectivo de fatores de risco materno, pré e perinatal para paralisia cerebral na rede pública de saúde. Portal de Revista da USP. 52(3), 179-91.

Figueiredo, A. R. E (2020). Cuidados não traumáticos em contexto pediátrico: a intervenção de enfermagem na gestão dos medos associados aos procedimentos dolorosos. [dissertação de mestrado]. Escola Superior de Enfermagem de Lisboa.

Fonseca, L. M. M., & Seoch, C. G. S (2009). Livro Cuidados bebê prematuro: orientações para a família. (3a ed.). Ribeirão Preto: FIERP. p.64.

Giachetta, L. Nicolau, C. M., Costa, A. P., & Zuanna, A. D (2010). Influência do tempo de hospitalização sobre o desenvolvimento neuromotor de recém-nascidos pré-termo. Fisioterapia e Pesquisa, 17(1), 9-24.

Gilbertoni, D. et al (2015). Positive effect of human milk feeding during NICU hospitalization on 24-month neurodevelopment of very low birth weight infants: an Italian cohort study. PLoS One, 10(1), e0116552.

Guedes, T. N. S (2020). Competências do recém-nascido na primeira hora de vida e a sua relação com a amamentação. [dissertação de mestrado]. Escola Superior de Enfermagem do Porto.

Isotami, S. M. et al (2009). Linguagem expressiva de crianças nascidas pré-termo e a termo aos dois anos de idade. Pró-fono Revista de Atualização Científica, 21(2), 155-60.

Lawson, K. R., & Ruff, H. A (2004). Early Focused Attention Predicts Outcome for Children Born Prematurely. Journal of Developmental & Behavioral Pediatrics, 25(6), 399-406.

Linhares, M. B, Bordin, M. B. M, & Carvalho, A. E. V (2004). Aspectos do Desenvolvimento Psicológico da Criança Ex-prematura na Fase Escolar. Vulnerabilidade e Proteção. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Loto, C. R., & Linhares, M. B (2018). Contato “pele a pele” na prevenção de dor em bebês prematuros: revisão sistemática de literatura. Trends in Psychology, 26(4), 1699-1713.

Magalhães, L. C. et al (2003). Estudo comparativo sobre o desempenho perceptual e motor na idade escolar em crianças nascidas pré-termo e a termo. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 61 (2), 250-255.

Martins, K. P. et al (2021). Cuidado e desenvolvimento do recém-nascido prematuro em unidade de terapia intensiva neonatal: revisão de escopo. Reme: Revista Mineira de Enfermagem, 25, e1414.

Martins, S. M. C (2020). Atividades ligadas à promoção do crescimento e desenvolvimento das crianças realizadas pelos enfermeiros na consulta de saúde infantil. [Dissertação de mestrado], Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.

Munhoz, T. N. et al (2022). Fatores associados ao desenvolvimento infantil em crianças brasileiras: linha de base da avaliação do impacto do Programa Criança Feliz. Caderno de Saúde Pública, 38(2), e00316920.

Nascimento, G. B., Kessler, T. M., Souza, A. P. R. de, Costa, I., & Moraes, A. B (2020). Indicadores de risco para a deficiência auditiva e aquisição da linguagem e sua relação com variáveis socioeconômicas, demográficas e obstétricas em bebês pré-termo e a termo. Communication Disorders, Audiology and Swallowing, 32 (1), e20180278.

Oliveira, D. C (2008). Análise de conteúdo temático-categorial: uma proposta de sistematização. Revista Enfermagem UERJ, 16(4), 569-576.

Oliveira, L. N., Lima, M. C. M. P., & Gonçalves, V. M. G (2003). Acompanhamento de lactentes com baixo peso ao nascimento: aquisição da linguagem. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 61, (3-B).

Palmer, P.G., Dubowitz L.M., Verghote M., Dubowitz V. et al. (1982). Neurological and Neurobehavioural Differences Between Preterm Infants at Term and Full-Term Newborn Infants. Neuropediatrics, 13(4), 183-189.

Pilz, E. M, & Schermann, L. B (2007). Determinantes biológicos e ambientais no desenvolvimento neuropsicomotor em uma amostra de crianças de Canoas/RS. Ciência & saúde coletiva, 12(1).

Restiffe, A. P (2007). O desenvolvimento motor do recém-nascido pré-termo e a termo até a aquisição da marcha segunda Alberta Infant Motor Scale: um estudo de coorte. [tese de doutoramento]. Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo.

Ribeiro, D., Perosa, G., & Padovani, F (2014). Fatores de risco para o desenvolvimento de crianças atendidas em Unidades de Saúde da Família, ao final do primeiro ano de vida: aspectos sociodemográficos e de saúde mental materna. Ciência & Saúde Coletiva, 19(1), 215-226.

Santos, D. C. C. et al (2004). Influência do baixo peso ao nascer sobre o desempenho motor de lactentes a termo no primeiro semestre de vida. Brazilian Journal of Physical Therapy, 8 (3), 261-266.

Santos, J. S. et al (2021). Habilidade motora grossa em lactantes prematuros segundo a Alberta Infant Motor Scale. Fisioterapia Brasil, 22(1),10-24.

Silva, T. A., & Leite, M. F (2020). Vínculo afetivo materno: processo fundamental para o desenvolvimento infantil uma revisão de literatura. Revista Salusvita, 39(1), 277-295.

Silveira Filho, C. C. Z., Silveira, M. D. A., & Silva, J. C (2019). Estratégias do enfermeiro intensivista neonatal frente à humanização do cuidado. Revista Cuidarte, 13(2), 180-185.

Silveira, R. C, & Procianoy, R. S (2019). Preterm newborn’s postnatal growth patterns: how to evaluate them. Jornal de Pediatria, 95(1), S42-S8.

Soares, C. B. et al (2014). Revisão integrativa: conceitos e métodos utilizados na enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 48(2), 335-345.

Souza, E., & Magalhães, L. de C (2012). Desenvolvimento motor e funcional em crianças nascidas pré-termo e a termo: influência de fatores de risco biológico e ambiental. Revista Paulista de Pediatria, 30(4), 462-71.

Souza, M. A. F., Damasceno, S. S. Cruz, R. S. B. L. C., Viana, M. C. A., Siebra, A. V., & Oliveira, D. R (2018). Construção e validação de tecnologia comportamental para acompanhamento dos marcos do desenvolvimento infantil. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 19, e33808.

Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 8(1), 102-106.

Tavares, M. A. F (2020). Gestão e Organização de Cuidados aos Recém-nascidos Pré-termo. [Dissertação de mestrado]. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.

Downloads

Publicado

28/03/2024

Como Citar

TONELI, L. S. .; SILVA, M. B. da; PINTO, A. A. M. .; QUEIROZ, F. C. .; QUEIROZ, L. M. P. de . Influência dos fatores biopsicossociais no desenvolvimento de bebês prematuros e a termo . Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 3, p. e11113345370, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i3.45370. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/45370. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde