Perfil clínico-epidemiológico de casos de linfoma de Hodgkin no Brasil e sua associação com o lúpus eritematoso sistêmico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i4.45391Palavras-chave:
Doença de Hodgkin; Linfoma de Hodgkin; Granuloma de Hodgkin.Resumo
O linfoma de Hodgkin (LH), um câncer derivado de células B maduras, é um dos linfomas mais comuns, a qual de acordo com os resultados do estudo de Freitas, a mesma acomete, principalmente, a população ativa da sociedade. Na região Nordeste do Brasil, o LH é considerado o décimo quarto mais prevalente tipo de câncer que atinge os homens e o décimo sétimo mais prevalente em mulheres. O objetivo deste trabalho é analisar o perfil epidemiológico da doença de Hodgkin no período de 2012 a Setembro de 2023. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico realizado tendo como embasamento os dados do departamento de informação de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde). As variáveis utilizadas foram: internações hospitalares, óbitos, faixa etária, cor/raça, sexo, gastos hospitalares e macrorregião de saúde. Resultados: a região com maior número de internações, gastos hospitalares, óbitos hospitalares, neste estudo mostrou que foi a região Sudeste, porém a média de dias de internação é maior na região Norte. O gênero masculino é mais acometido e a faixa-etária mais prevalente é de 30 a 39 anos. Conclusão: Esta doença do sistema linfático é de grande relevância que causa prejuízos de ordem física, social e emocional. Assim, são necessários mais estudos para diagnósticos precoces, avanços para os tratamentos serem mais eficazes a fim de reduzir o número de acometidos, aumentar as chances de cura e reduzir os gastos públicos.
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