Relação entre a vacinação contra a COVID-19 e a qualidade do sono: Um estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i3.45417Palavras-chave:
COVID-19; Qualidade do sono; Vacinação.Resumo
Objetivos: avaliar os efeitos da vacinação contra a COVID-19 na percepção da qualidade do sono em indivíduos vacinados e não vacinados. Métodos: estudo transversal, quantitativo e descritivo, direcionado a participantes de ambos os sexos que preencheram um formulário online relacionado a informações sociodemográficas, qualidade do sono, estado de vacinação, e outros fatores ligados à qualidade de vida. Critérios de inclusão envolveram participantes maiores de 18 anos que consentiram com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O estudo foi conduzido com a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UEPB, com o número do CAAE: 57982422.1.0000.5187. Os dados foram analisados com estatística descritiva e com a matriz de correlação. Resultados: A amostra foi composta por 96 adultos, variando de 19 a 66 anos, a maioria do sexo feminino, abrangendo 77,1% da amostra. Em relação aos efeitos da vacinação sobre o sono, foi notada homogeneidade nos dados, e assim, não houve correlação entre as doses da vacina e a qualidade do sono. Quanto à sensação de tranquilidade e relaxamento após a administração das doses da vacina, 13,5% relataram sentir após a primeira dose, 28,1% após a segunda dose, 22,9% após a terceira dose e 43,8% afirmaram não perceber diferença. A pesquisa indicou que 60,4% dos participantes relataram uma melhora na qualidade de vida pós-vacinação. Considerações Finais: Estes resultados destacam a importância de disseminar os benefícios da vacina que vão além da imunização, influenciando positivamente não só o bem-estar físico, mas também psicológico e social, componentes fundamentais da qualidade de vida.
Referências
Athasionou. (2022). Association of sleep duration and quality with immunological response after vaccination against severe acute respiratory syndrome coronavirus-2 infection. Journal of Sleep Research. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-35670298.
Agência Brasil. IBGE: pelo menos uma doença crônica afetou 52% dos adultos em 2019. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/>.
Barros, M. B. A., et al. (2019). Qualidade do sono, saúde e bem-estar em estudo de base populacional. Revista de Saúde Pública, 53.
Barros, M. B. A., et al. (2020). Relato de tristeza/depressão, nervosismo/ansiedade e problemas de sono na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID-19. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 29, e2020427.
Brasil. (2021). Lança Guia de Atividade Física para a População Brasileira, com apoio da Opas. Organização Pan-Americana da Saúde (Paho.org). Disponível em: < Ministério da Saúde do Brasil lança Guia de Atividade Física para a População Brasileira, com apoio da OPAS - OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde (paho.org)>.
Brasil. (2021). Como se proteger? Disponível em: .
Brasil. (2022). Mais proteção: 30 milhões de pessoas tomaram a dose de reforço contra a COVID-19 no Brasil. Disponível em: .
Brasil. (2022). Imunização, uma descoberta da ciência que vem salvando vidas desde o século XVIII. Disponível em .
Brito-Marques, J. M. de A. Miranda, et al. (2021) Impacto da pandemia COVID-19 na qualidade do sono dos médicos no Brasil. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 79(2), 149-155.
Comitê Científico de Apoio ao Enfrentamento à Pandemia da COVID-19 - Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Secretaria de Inovação, ciência e Tecnologia. (2022). Nota técnica sobre vacinas: Histórico e eficácia. Disponível em: .
Everitt, B. S. (2006). The Cambridge Dictionary of Statistics, (3rd ed.), Cambridge University Press, Cambridge.
Martins, P. J. F.; Mello, M. T. de; & Tufik, S. (2002). Exercício e sono. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 7, 28-36.
Menezes-Júnior. (2023). Sedentary behavior is associated with poor sleep quality during the COVID-19 pandemic, and physical activity mitigates its adverse effects. BMC Public Health. <https://bmcpublichealth.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12889-023-16041-8>.
Mizuta, A. H., et al. (2018). Percepções acerca da importância das vacinas e da recusa vacinal numa escola de medicina. Revista Paulista de Pediatria, 37, 34-40.
Morin, C. M., et al. (2021). Insomnia, anxiety, and depression during the COVID-19 pandemic: An international collaborative study. Sleep Medicine, 87, 38-45.
Oliveira, L. M. F. T., et al. (2018). Exercício físico ou atividade física: qual apresenta maior associação com a percepção da qualidade do sono de adolescentes? Revista Paulista de Pediatria, 36, 322-328.
Partinen, M., et al. (2021). Sleep and daytime problems during the COVID-19 pandemic and effects of coronavirus infection, confinement, and financial suffering: a multinational survey using a harmonised questionnaire. BMJ Open, 11(12), e050672,
Pereira A. S.; Shitsuka, D. M.; Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.
Reimão, R. (1996). Sono: estudo abrangente (2a ed.). Atheneu.
Santana. (2022). Associações entre duração de sono e índices de massa gorda, muscular e corporal em adolescentes de São Luís, Maranhão, Brasil. Cad. Saúde Pública. Disponível em: <https://bmcpublichealth.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12889-023-16041-8>.
Toassi, R. F. C. & Petry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada à área da Saúde. (2a ed.), Editora da UFRGS.
Walter, O. M. F. C. (2013). Análise de ferramentas gratuitas para condução de survey online. Produto & Produção, 14/2, 44-58.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Alba Karine Andre; Ana Beatriz Silva Santos; Cleyton Gomes da Silva; Kelly Soares Farias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.