Epidemiologia, fisiopatologia e manejo da pancreatite aguda: Uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i4.45494Palavras-chave:
Pancreatite aguda; Pancreatite necrosante aguda; Cálculos biliares; Abuso de álcool.Resumo
Introdução: A pancreatite aguda tem incidência crescente entre todas as faixas etárias. Sua apresentação típica é marcada por dores abdominais, vômitos e náuseas e, dentre suas causas, o abuso de álcool e a colelitíase são as de maior destaque. Embora 80% dos casos sejam manifestações leves, a pancreatite aguda ainda tem mortalidade e morbidade significativas, por isso, este trabalho objetiva elucidar seus aspectos e compreender o melhor manejo da condição. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa acerca da pancreatite aguda. Utilizou-se dados das bases Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library of Medicine (SciELO) e National Library of Medicine (PubMed), a partir do cruzamento dos descritores “pancreatite aguda”, “pancreatite aguda necrosante”, “cálculos biliares” e “abuso de álcool” para responder à questão formulada através da estratégia PICO. Resultados e Discussão: A pancreatite aguda atinge cerca de 34 a cada 100.000 pessoas por ano e os fatores de risco incluem abuso de álcool, colelitíase, sexo feminino, tabagismo, hipertrigliceridemia, entre outros. O diagnóstico depende de 3 critérios, sendo que 2 já são suficientes para tal e o manejo clínico depende da gravidade da apresentação, sendo de destaque a fluidoterapia, a colecistectomia e a CPRE. O uso de antibióticos como profilaxia e a drenagem ainda são alvos de debate para a terapêutica da doença. Conclusão: Ainda há certo desconhecimento acerca a da pancreatite aguda e alguns conflitos sobre seu tratamento e, por isso, mais estudos são necessários para elucidar os manejos clínicos adequados, a fisiopatologia da doença e como eliminar fatores de risco.
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