Utilização de espuma de silicone na prevenção de lesão por pressão: Caso único
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i4.45523Palavras-chave:
Lesão por pressão; Prevenção; Cobertura; Tecnologia; Enfermagem.Resumo
Objetivo: avaliar desfecho primário, lesão por pressão (LP) mediante intervenção com espuma multicamada de silicone em proeminência óssea de pacientes com alto risco para LP e desfecho secundário, eventos adversos e efeitos colaterais relacionados. Metodologia: estudo de caso único, realizado na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital universitário federal do Rio de Janeiro, no período de maio de 2023 e março de 2024, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Foi incluído no estudo paciente maior de 18 anos com pele íntegra. Etapas de desenvolvimento: avaliação de risco para LP (escala de Cubbin & Jackson), anamnese, exame físico e esclarecimento quanto à pesquisa ao familiar para assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. A intervenção ocorreu por 07 dias, com espuma em calcâneo direito e esquerdo, mantido como controle, sem espuma. Resultados: desfecho primário - LP ausente e secundário - ausência de evento adverso e efeitos colaterais. Conclusão: a espuma não causou nenhum desfecho negativo à integridade da pele, sendo segura para uso. Sobre a limitação do estudo, apenas um caso e com intervenção em apenas uma topografia anatômica - calcâneo, não sendo possível generalizar sua recomendação. Por fim, a espuma multicamada de silicone deve ser considerada como recurso auxiliar em conjunto com as medidas de prevenção de LP recomendadas internacionalmente (NPUAP/EPUAP/PPPIA, 2019). Vale lembrar, que a LP é um evento adverso e que a avaliação dos fatores de risco e o controle deles, deve ser meta de segurança do paciente e da promoção da qualidade em saúde.
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