Oportunidades perdidas para a redução da transmissão vertical da sífilis congênita
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i5.45778Palavras-chave:
Sífilis congênita; Cuidado pré-natal; Tratamento.Resumo
Introdução: A Sífilis Congênita é uma infecção bacteriana sistêmica transmitida via transplacentária ou através do contato do bebê com lesões no canal de parto que tem sido uma preocupação de saúde pública por décadas. Embora seja uma infecção de fácil diagnóstico e tratamento, quando não diagnosticada e tratada em tempo oportuno, pode levar a consequências de formas mais graves. Objetivo: Objetivou-se realizar uma pesquisa para avaliar as oportunidades perdidas para a redução da transmissão vertical da sífilis congênita. Métodos: Estudo observacional, transversal e analítico realizado em uma Maternidade Filantrópica de Aracaju – SE, no período de 2022 a 2023. Foram coletados dados dos prontuários físicos de pacientes com sífilis congênita, no ambulatório para seguimento dos recém-nascidos diagnosticados e seguidos com essa doença segundo os critérios de definição do Ministério da Saúde. Resultados: 264 crianças tiveram oportunidade perdida com diagnóstico de sífilis congênita e 6% deles com neurossífilis. A média de idade gestacional foi 38,73 semanas, e 79% nasceram com peso adequado. O não tratamento ou ser inadequado na gestante foi de 49%. Mães não tratadas teve significância estatística com menor peso ao nascer e menor número de consultas no pré-natal. A inadequação do tratamento materno foi relacionada a fatores como intervalo inadequado e doses incorretas. Conclusão: conclui-se que o comportamento do pré-natal esteve relacionado a vulnerabilidade socioeconômico da população estudada e o não tratamento materno foi associado aos desfechos desfavoráveis no recém-nascido.
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