Análise descritiva da eficácia entre os métodos Bypass Gástrico em Y de Roux e Sleeve Gástrico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i5.45867Palavras-chave:
Obesidade; Bypass gástrico; Sleeve gástrico; Cirurgia bariátrica.Resumo
Objetivo: analisar a eficácia das técnicas Bypass Gástrico em Y de Roux e Sleeve Gástrico, atualmente as principais técnicas de cirurgia bariátrica, e analisar a diferença de resultado entre elas. Ambas as técnicas são recomendadas para o tratamento da Obesidade Grau 3 (IMC ≥ 40,0 kg/m²), Grau 2 (IMC = 35-39,9 kg/m²) com comorbidades e Grau 1 (IMC = 30-34,9 kg/m²) com comorbidades consideradas "graves". Metodologia: a pesquisa se caracterizou como um estudo transversal do tipo descritivo. Foi realizada coleta de dados em maio de 2023 em uma clínica bariátrica no Oeste do Paraná. Os principais dados coletados foram: Sexo, Idade, IMC (pré-cirúrgico e após 3 anos do procedimento) e comorbidades, e participaram da amostra 50 pacientes. Os dados foram organizados em uma planilha do Microsoft Excel para análise descritiva. Resultado: a partir dos dados coletados, foi evidenciado o impacto de ambas as técnicas cirúrgicas no IMC, causando uma significativa redução da mesma. Nota-se, analisando as tabelas, predominância entre um dos sexos na realização da cirurgia, maior redução do IMC através de uma das técnicas e possibilidade de verificar qual faixa etária foi mais submetida à cirurgia. Conclusão: é possível verificar, através dos resultados, que ambas as técnicas proporcionam uma redução no IMC, o que garante uma melhora na qualidade de vida do paciente, sobressaindo a técnica Bypass, que se provou mais eficaz na redução, e verifica-se também que o sexo feminino foi o que mais realizou essa cirurgia.
Referências
ABESO. (2016). Diretrizes brasileiras de obesidade. Associação Brasileira para o estudo da obesidade e da síndrome metabólica (ABESO). (4a ed.), https://abeso.org.br/wp-content/uploads/2019/12/Diretrizes-Download- Diretrizes-Brasileiras-de-Obesidade-2016.pdf
ABESO. (2011). Doenças desencadeadas ou agravadas pela obesidade. associação brasileira para o estudo da obesidade e da síndrome metabólica (ABESO). https://abeso.org.br/wp-content/uploads/2019/12/5521afaf13cb9.pdf
Bahia, L. R., Araújo, D. V. (2014). Impacto econômico da obesidade no Brasil. Revista Hupe. 13 (1). https://www.e- publicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/9793/8763.
Bastos, L. C. S., Silva, T. P. R., Dumont-Pena, E., Matozinhos, I. P., Manzo, B. F., Matozinhos, F. P. (2020). Cirurgia bariátrica, intersecções de gênero, raça e classe social: estudo de coorte. Online Braz J Nurs. https://doi.org/10.17665/1676-4285.20206397
Buchalla, C. M., Cardoso, M. R. A. (2005). Principais desenhos de estudos epidemiológicos. In Epidemiologia dos agravos à saúde da mulher. Atheneu.
Castanha, C. R., Castanha, A. R., Belo, G. de Q. M. B., Lacerda, R. M. R., Vilar, L. (2018). Avaliação da qualidade de vida, perda de peso e comorbidades de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Rev. Col. Bras. Cir. 45 (3). https://doi.org/10.1590/0100-6991e-20181864
Costa, A. C. C., Ivo, M. L., Cantero, W. B., & Tognini, J. R. F. (2009, fevereiro). Obesidade em pacientes candidatos à cirurgia bariátrica. Acta paul. enferm. 22 (1), 55–59. https://doi.org/10.1590/S0103-21002009000100009
Germini, D. L.; Medeiros, C. C. (2019). Comparação entre as técnicas de Sleeve e Bypass Gástrico em Y de Roux em Cirurgia Bariátrica: Síntese de evidências. International Journal of Health Management (IJHM). 2. https://ijhmreview.org/ijhmreview/article/view/174/110
IBGE. (2019). Pesquisa Nacional de Saúde: tabela 8168 - percentual de pessoas de 18 anos ou mais de idade com excesso de peso. Brasil. https://sidra.ibge.gov.br/tabela/8168#resultado
Rubino, F., Puhl, R. M., Cummings, D. E. et al. (2020). Joint international consensus statement for ending stigma of obesity. Nat Med. 26, 485–97. https://www.nature.com/articles/s41591-020-0803-x
Silva, L. B., Quadros, L. G. D., Campos, J. M., Boas, M. L. V., Marchesini, J. C., Ferraz, Á. A. B., Kaiser Junior, R. L., Elias, A. A., Vitor, R., Chaves, L. C., & Ramos, A. C. (2023). Brazilian national bariatric registry - pilot study. Revista Do Colégio Brasileiro De Cirurgiões. 50. https://doi.org/10.1590/0100-6991e-20233382-en
SBCBM. (2019). Quem pode fazer a cirurgia bariátrica e metabólica? Sociedade Brasileira De Cirurgia Bariátrica E Metabólica (SBCBM). https://www.sbcbm.org.br/quem-pode-fazer-cirurgia-bariatrica-e-metabolica/#:~:text=Em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20a%20cirurgia%20bari%C3%A1trica,classifica%C3%A7%C3%A3o%20%E2%80%9Cgrave%E2%80%9D%20por%20um%20m%C3%A9dico
SBCBM. (2020). Gordofobia e estigma da obesidade precisam ser combatidos com informação (SBCBM). https://www.sbcbm.org.br/gordofobia-e-estigma-da-obesidade- precisam-ser-combatidos-com-informacao/
SBCBM. (2020). SBCBM Divulga números e pede participação popular para cobertura da cirurgia metabólica pelos planos de saúde (SBCBM). https://www.sbcbm.org.br/sbcbm-divulga-numeros-e-pede-participacao-popular-para- cobertura-da-cirurgia-metabolica-pelos-planos-de-saude/
Toassi, F. C., Petry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada à área da Saúde. (2a ed). Editora da UFRGS.
USP. (2016). Deficiência em hormônio promove ganho de peso em pacientes após cirurgia bariátrica. Jornal da USP. https://jornal.usp.br/?p=37019
VIGITEL. (2023). VIGITEL BRASIL 2023. Ministério da Saúde. Brasília. https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/vigitel/vigitel-brasil-2023-vigilancia-de-fatores-de-risco-e-protecao-para-doencas-cronicas-por-inquerito-telefonico
WHO. (2021). Obesity and overweight. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/obesity-and- overweight
Williams, E. P., Mesidor, M., Winters, K., Dubbert, P. M. & Wyatt, S. B. (2015). Overweight and Obesity: Prevalence, Consequences, and Causes of a Growing Public Health Problem. Curr Obes Rep. 4 (3), 363-70. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26627494/
WOF. (2022). World Obesity Atlas 2022. https://pt.worldobesityday.org/assets/downloads/World_Obesity_Atlas_2022_WEB.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 José Sandro Baliero Medrado; Tomaz Massayuki Tanaka
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.