Bloqueios periféricos em cirurgias cardíacas pediátricas: Revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i5.45970Palavras-chave:
Anestesia regional; Cirurgia cardíaca; Pediatria.Resumo
Os bloqueios periféricos (BPs) consistem em injeções anestésicas administradas para inativar a inervação de uma região específica do corpo, bloqueando assim, sinais de dor e sensibilidade. Os BPs são cada vez mais utilizados em cirurgias cardiotorácicas, uma vez que, podem atenuar as respostas adversas ao estresse fisiológico provocado pelo ato cirúrgico e garantem um bom nível de segurança. Esta revisão sistemática objetiva avaliar o uso dos bloqueios periféricos em cirurgias cardíacas pediátricas (CCPs). Foram utilizadas como bases, as plataformas PUBMED, SCIELO, LILACS, COCHRANE LIBRARY e EMBASE. Ao todo, foram encontrados 192 artigos, dos quais 152 foram excluídos após a leitura do título e resumo. Durante a leitura completa dos demais, 27 foram eliminados por critérios de exclusão e assim, apenas 13 artigos foram incluídos nesta revisão. Destes, foram avaliadas 768 crianças e levantados 8 tipos de BPs em CCPs: bloqueio do Plano Muscular Tóracico Transverso (BPMTT), bloqueio do plano eretor da espinha (BPEE), bloqueio do Nervo Paravertebral (BNP), bloqueio do Plano Transverso Abdominal (BPTA), bloqueio da bainha do reto (BBR), bloqueio Retrolaminar Torácico (BRL), bloqueio do Nervo Intercostal (BNIC), bloqueio do processo de ponto médio transversal da pleura (BPPMTP). A partir dos estudos revisados, infere-se que todos os tipos de BPs provocam uma recuperação aprimorada do paciente submetido às CCPs.
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