Atividade física e qualidade de vida em mulheres com osteoporose na pós-menopausa: Revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i6.46007Palavras-chave:
Modalidades de fisioterapia; Osteoporose; Pós-menopausa; Mulheres; Exercício físico.Resumo
Introdução: No período de pós-menopausa, período posterior à cessação dos ciclos menstruais, decorrentes da função ovariana, a predominância de osteoporose e fraturas crescem conforme o período de distúrbio hormonal e a idade. As atividades que resultam em impacto são as que mais estimulam a osteogênese e assim reduzem a perda de massa óssea. Objetivo: realizar um levantamento da literatura sobre a atividade física na qualidade de vida de mulheres com osteoporose na pós-menopausa. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa cuja pergunta de pesquisa foi: quais os efeitos da atividade física na osteoporose em mulheres com osteoporose na pós-menopausa? Resultados: Os estudos trazem resultados positivos em relação a prática de atividade física, tais como exercícios em pé descalço sobre uma plataforma vibratória, exercício resistido, exercícios de fortalecimento e alongamento para membros inferiores, flexores e extensores lateral de tronco e membros superiores, exercícios de equilíbrio, exercício aeróbio, entre outros, como estratégia de melhoria na qualidade de vida em mulheres com osteoporose no período pós-menopausa. Conclusão: Os estudos apontam que a prática regular de atividade física, especialmente exercícios de resistência e carga, desempenha um papel fundamental na minimização dos efeitos adversos dessa fase. Modalidades terapêuticas como Pilates e vibração de corpo inteiro (VCI) se destacam por melhorar o equilíbrio postural, fortalecer a musculatura e aumentar a densidade mineral óssea, contribuindo para a prevenção de quedas e fraturas.
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