A presença de lesão por esforço repetitivo, dores osteomusculares relacionadas ao trabalho e o índice de estresse em colaboradores de um abatedouro de aves
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i6.46079Palavras-chave:
Lesões por Esforços Repetitivos; Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho; Qualidade de vida; Estresse.Resumo
Os altos níveis de estresse, prejudicam a qualidade de vida de colaboradores, que tendem a ter mais doenças ocupacionais como: LER e DORT. Esta pesquisa teve como objetivo observar e quantificar a presença de lesão por esforço repetitivo (LER) ou dores osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT), e o índice de estresse em colaboradores de um abatedouro de aves. Para tal, foi aplicado dois questionários. A amostra foi composta por 56 colaboradores de um abatedouro de aves, localizado na região Nordeste do Rio Grande do Sul, divididos em três grupos, G1 sala de miúdos com 31 indivíduos, G2 embalagem secundária com 15 colaboradores e G3 setor administrativo com 10 colaboradores, de ambos os sexos. Os avaliados apresentam dor e ou desconforto muscular, em pontos generalizados em anbos os sexos, sendo estes apresentados com diferentes percentuais de incidência. Ressalta-se que o setor de miudos, apontou maior índice de reclamações frente aos demais setores avaliados. As regiões do punho, mão, ante braço, ombro, lombar e dorsal, foram as com miores indicações de dor e desconforto, em ambos os sexos, no entanto, com maiores apontamentos para o público feminino. Detectou-se pouco estresse dentro dos setores avaliados, sendo que o os indices de estresse alto e altíssimo foram mais diagnosticados na sala de mídos.
Referências
Alves, A. P., Pedrosa, L. A. K., Coimbra, M. A. R., Miranzi, M. A. S., & Hass, V. J. (2015). Prevalência de transtornos mentais comuns entre profissionais de saúde. Rev. enferm UERJ, 23(1), 64-9. http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2015.8150
Andrade, P., & Veiga, H. (2012). Avaliação dos Trabalhadores acerca de um Programa de Qualidade de Vida no Trabalho: Validação de Escala e Análise Qualitativa, Revista Psicologia: Ciência e Profissão. 32(2), 304-319. https://doi.org/10.1590/S1414-98932012000200004
Barbosa, M., Santos, R., & Trezza, M. (2007). A vida do trabalhador antes e após a Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho (DORT), Revista Brasileira de Enfermagem, 60(5), 491-496. https://doi.org/10.1590/S0034-71672007000500002
Bernard, Bruce P. and Putz-Anderson, Vern (1997). Musculoskeletal disorders and workplace factors: a critical review of epidemiologic evidence for work-related musculoskeletal disorders of the neck, upper extremity, and low back. CDC Centers for Disease Control and Prevention, 1.
Bolsonello, S., Santana, C., Santos, A., Lucio, G., & Júnior, A. (2022). Benefícios da ginástica laboral para as doenças ocupacionais, Revista Faipe, 12(1), 23-32.
Camargo, D. A., & Neves, S. N. H. (2004). Transtornos mentais, saúde mental e trabalho, in. Guimarães, L. A. M., Grubits, S. (org). Série Saúde Mental e Trabalho, (3), Casa do psicólogo.
Campos, F. M., Araújo, T. M. D., Viola, D. N., Oliveira, P. C. S., & Sousa, C. C. D. (2020). Estresse ocupacional e saúde mental no trabalho em saúde: desigualdades de gênero e raça. Cadernos saude coletiva, 28, 579-589. https://doi.org/10.1590/1414-462X202028040559
Carvalho, D. B., Araújo, T. M., & Bernardes, K. O. (2016). Transtornos mentais comuns em trabalhadores da Atenção Básica à Saúde. Rev Bras Saúde Ocup, 41(17). http://dx.doi.org/10.1590/2317-6369000115915
Costa, W. R. da, & Belo, R. P. (2020). Um olhar para as circunstâncias do trabalho docente geradoras de fragilidade. Revista de Psicologia, 11(1), 51-65. https://doi.org/10.36517/revpsiufc.11.1.2020.4
Evangelista, W. L. (2011). Análise ergonômica do trabalho em um frigorífico típico da indústria suinícola do Brasil. In.: https://www.locus.ufv.br/handle/123456789/709
Francisco, M. J., & Rodolpho, D. (2021). Ergonomia-LER/DORT e suas prevenções na saúde e segurança do trabalhador. Revista Interface Tecnológica, 18(2), 613-625. https://doi.org/10.31510/infa.v18i2.1235
Franco, A. N., & Cruz, S. P. (2021). Avaliação simplificada da coluna vertebral relacionado ao ambiente de trabalho do setor administrativo em uma empresa de material de construção no município de Cristalina-Goiás. HUMANIDADES E TECNOLOGIA (FINOM), 30(1), 302-313.
Gandon, L. F. M., Ferraz, R. R. N., Pavan, L. M. B., & Zaions, A. P. D. R. E. (2017). Redução das faltas e dos acidentes de trabalho com base na implementação de melhorias ergonômicas na linha de produção de um frigorífico gaúcho. Revista Gestão & Saúde, 8(1), 92–113. https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/3696 https://doi.org/10.17921/2447-8938.2014v16n3p%25p
Instituto Nacional do Seguro Social. Instrução Normativa INSS/DC n. 98 de 5 de dezembro de 2003. Aprova norma técnica sobre Lesões por Esforços Repetitivos-LER ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho- DORT. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, DF); 2003 Dez 5; Seção 1.
Lipp, M. (2012). Questionário ajuda a encontrar nível e sintomas de estresse, G1 Campinas e Região, 1.
López, M. A. C., Ritzel, D. O., González I. F., & Alcántara, O. J. G. (2011). Occupational accidents with ladders in Spain: Risk factors. J Safety Res; 42(5): 391-8. 7. https://doi.org/10.1016/j.jsr.2011.08.003
Lovibond, S. H., & Lovibond, P. F. (1995). Manual for the Depression Anxiety & Stress Scales DASS-21, Wolrdcat, 2, 3-42.
Maciel, R. H., Albuquerque, A.M.F.C., Melzer, A.C., & Rodrigues, S. L. (2005). Quem se Beneficia dos Programas de Ginástica Laboral, Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 8,71-86.
Maciel, V. (2022). Ler e dort são as doenças que mais acometem os trabalhadores, aponta estudo, ministério da saúde, 1.
Magnago, T. S. B. de S., Lisboa, M. T. L., Griep, R. H., Kirchhof, A. L. C., Camponogara, S., Nonnenmacher, C. de Q., & Vieira, L. B. (2010). Condições de trabalho, características sociodemográficas e distúrbios musculoesqueléticos em trabalhadores de enfermagem. Acta Paulista De Enfermagem, 23(2), 187–193. https://doi.org/10.1590/S0103-21002010000200006
Masson, V. A., Monteiro, M. I., & Vedovato, T. G. (2015) Workers of CEASA: factors associated with fatigue and work ability. Rev Bras Enferm [Internet], 68(3), 460-6.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Dor relacionada ao trabalho: lesões por esforços repetitivos (LER): distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort). Brasília: Ministério da Saúde; 2012. (Saúde do trabalhador; 10. Protocolos de complexidade diferenciada. Série A. Normas e Manuais Técnicos).
Mourão, F. P., Vaz, J. P., da Silva, M. V. P. R., Magalhães, R. A., Martelli, A., & Delbim, L. (2021). Frequência de lesões, aplicabilidade e eficiência da prática da ginastica laboral. Revista Faculdades do Saber, 6(12), 823-830.
Nery, D., Toledo, A. M., Júnior, S. O., Taciro, C., & Carregaro, R. (2013). Analysis of functional parameters related to occupational risk factors of ICU nursing activity. Fisioter Pesqui [Internet], 20(1), 76-82. https://doi.org/10.1590/S1809-29502013000100013
Neto, E. N., Bittencourt, W. S., Nasrala, M. L. S., Souza, F. P., & Roder, I. B. (2015). A influência do nexo técnico epidemiológico previdenciário sobre as notificações de LER/DORT no INSS. Journal of health sciences, 16(3), 1.
Ogliari, M., Oliveira, A. S., Antunes, M. D., Marim, M. A. R. L. O. S., & Oliveira, L. P. (2017). Prevalência de distúrbios osteomusculares e qualidade de vida de trabalhadores do setor administrativo de ensino a distância. Rev Sodebras, 12(137), 109-112.
OLIVEIRA, J. R. G. (2007). A importância da ginástica laboral na prevenção de doenças ocupacionais. Revista de educação física, 76(139), 40-49. https://doi.org /10.37310/ref.v76i139.504
Patias, N. D., Machado, W. de L., Bandeira, D. R., & Dell'Aglio, D. D. (2016). Depression Anxiety and Stress Scale (DASS-21) - Short Form: Adaptação e Validação para Adolescentes Brasileiros. Psico-usf, 21(3), 459–469. https://doi.org/10.1590/1413-82712016210302
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. Manancial - repositório digital da UFSM, 1, 32-119. http://repositorio.ufsm.br/handle/1/15824
Picoloto, D., & Silveira, da E. (2008). Prevalência de sintomas osteomusculares e fatores associados em trabalhadores de uma indústria metalúrgica de Canoas RS. Ciência & Saúde Coletiva, 13(2), 507-516. https://doi.org/10.1590/S1413-81232008000200026
Pinheiro, F. A., Tróccoli, B. T., & Carvalho, C. V. (2002). Validação do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares como medida de morbidade. Revista De Saúde Pública, 36(3), 307–312. https://doi.org/10.1590/S0034-89102002000300008
Polito, E. (2002). Ginástica Laboral: teoria e prática. Sprint, 3, 120.
Silva, T. V., & Amorim, P. B. (2022). EStudo de possíveis distúrbios osteomusculares apresentados por trabalhadores de um frigorífico do vale do mucuri (MG). RECIMA21-Revista Científica Multidisciplinar, 3(11), 2-15. https://doi.org/10.47820/recima21.v3i11.2156
Smolen, J. R., de Araújo, E. M., de Oliveira, N. F., & de Araújo, T. M. (2018). Intersectionality of Race, Gender, and Common Mental Disorders in Northeastern Brazil. Ethnicity & disease, 28(3), 207–214. https://doi.org/10.18865/ed.28.3.207
Teodoro, M. (2012). Estresse no Trabalho, Revista ESCS Com. Ciências Saúde, 23(3), 205-206.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Leandro Mota e Mota ; Ben Hur Soares; Elisabete Sueli Orsatto Soares
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.