A influência da indumentária lúdica durante os atendimentos odontológicos com crianças autistas (TEA)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i7.46247Palavras-chave:
Síndrome do jaleco branco; Transtorno do Espectro Autista; Medo; Ansiedade ao tratamento odontológico.Resumo
Objetivo: O objetivo deste artigo foi abordar sobre a criança com TEA e o impacto que a indumentária utilizada pelo dentista pode ter. Metodologia: Foram realizadas buscas através de dados disponíveis no PUBMED Central e BVS/BIREME, com pesquisas realizadas nas plataformas Scielo, Portal de Periódicos CAPES, Web of Science, The Cochrane Library, Science Direct, Periódicos, Literatura cinza e na plataforma Google Scholar. Obtivemos 44 artigos abordando diversas informações como por exemplo: o impacto das roupas lúdicas na interação de crianças com TEA com a odontologia. Este artigo de revisão de literatura foi feito a partir de leituras do estudo de Mattos (2015). Resultados: A partir deste estudo, constatou-se que crianças com TEA tendem a ser hipersensíveis às cores e luminosidades, rejeitando na maioria das vezes o tratamento odontológico, sendo a indumentária lúdica, uma ferramenta essencial para desenvolver a receptividade durante as consultas, além de criar uma melhor relação paciente x profissional.
Referências
Albuquerque, C. A., Cruz, M. C. S., Ruthes, B. L., & Mosquera, C. F. F. (2009). Panorama geral sobre o transtorno autístico. O Mosaico: Revista de Pesquisa em Artes, 1(1), 1-11.
Amaral, C. O. F., Girão, R., Costa, L. R., Santana, L. M., & Moraes, J. S. (2012). Paciente autista: métodos e estratégias de condicionamento e adaptação para o atendimento odontológico. Archives of Oral Research, 8(2), 143-151.
American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (5th ed.). Arlington, VA: American Psychiatric Publishing.
Asokan, A., Kambalimath, H. V., Patil, R. U., Maran, S., & Bharath, K. P. (2016). A Survey of the attire and gender preferences in dentally anxious children. Journal of Indian Society of Pedodontics and Preventive Dentistry, 34(2), 718.
Asokan, A., Kambalimath, H. V., Patil, R. U., Maran, S., & Bharath, K. P. (2016). A Survey of the attire and gender preferences in dentally anxious children. Journal of Indian Society of Pedodontics and Preventive Dentistry, 34(2), 718.
AutismSpeaks Inc. (2016). Manual para as famílias Versão 2.0. https://www.autismoerealidade.org.br
Carvalho, E. S., Antunes, F., & Vicentini, C. R. (2015). Desenvolvendo a sensibilidade sensorial tátil plantar em portadores de autismo infantil através do "tapete sensorial" - estudo de três casos. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, 23(2), 343-353.
Chakrabarti, S. (2009). Early identification of Autism. Indian Pediatrics, 46(17), 412-414.
Chawarska, K., Paul, R., Klin, A., Hannigen, S., Dichtel, L., & Volkmar, F. (2007). Parental recognition of developmental problems in toddlers with ASD. Journal of Autism and Developmental Disorders, 37, 62-73.
Chung, H., Lee, H., Chang, D., Kim, H., Lee, H., & Park, H. (2012). Doctor’s attire influences perceived empathy in the patient–doctor relationship. Patient Education and Counseling, 89, 387-391.
Coimbra, B. S., Gonçalves, L. T. Y. R., Mendes, J. I., Costa, J. R., & Silva, A. B. (2020). Abordagem odontológica a pacientes com transtorno do espectro autista (TEA): uma Revisão da literatura. Brazilian Journal of Development, 6(12), e640421.
Costa, A. M. D. D., Terra, J. O., Souza, S. M. P., Terra, F. S., Elias, G., & Freire, R. (2014). Ansiedade ao tratamento odontológico em escolares do ensino médio no município de Alfenas-MG. Brazilian Journal of Periodontology, 24(2).
Cunha, S. H. O., Andrade, D. F., & Santos, M. F. S. (2021). Síndrome do jaleco branco em crianças na emergência: estudo descritivo. Archives of Health, 2(6), 1515-1529. doi:10.46919/archv2n6-004.
Dawson, G., & Watling, R. (2000). Interventions to Facilitate Auditory, Visual, and Motor.
Dhiaba, S. A. T. (2020). The impact of colour-drawing in reducing behavioural disorders for autistic children: an applied study on a sample of autistic children. International Journal of Innovation and Creativity in Change, 11, 144-163.
Eigbobo, J. O., & Etim, S. S. (2019). The Preferences of Dentists’ Attire among a Selected Population of Parents. Journal of Advanced Medical and Medical Research, 30(2), 1–10.
Ellore, V. P. K., Mohammed, M., Taranath, M., Ramagoni, N. K., Kumar, V., & Gunjalli, G. (2015). Children and Parent’s Attitude and Preferences of Dentist’s Attire in Pediatric Dental Practice. International Journal of Clinical Pediatric Dentistry, 8(2), 102-107.
Gonçalves, L. T. Y. R., Mendes, J. I., Costa, J. R., Silva, A. B., & Pietra, R. S. (2016). Conditions for Oral Health in Patients With Autism. International Journal of Odontostomatology, 10(1), 93-97.
Hermida, L., Puif, F., Braun, A., Ram, D., & Volfvikz. (2017). Preferência de pacientes niños y sus padres con respecto a la vestimenta del odontopediatra. Actas Odontológicas, 155-165.
Maestro, S., Muratori, F., Cavallaro, C., Pei, F., Stern, D., Golse, B., & Palacio-Espasa, F. (2002). Attentional skills during the first 6 months of age in autism spectrum disorder. Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, 41, 1239-1245.
Maran, S., & Bharath, K. P. (2016). A Survey of the attire and gender preferences in dentally anxious children. Journal of Indian Society of Pedodontics and Preventive Dentistry, 34(2), 718.
Marulanda, J., Bové, A. J. S., & Guerrero, A. D. (2013). Dentistry for the Autistic Patient. CES Odontología, 26(2), 120-126.
Mattos, P. C. (2015). Tipos de revisão de literatura. Unesp, 1-9. https://www.fca.unesp.br/Home/Biblioteca/tipos-de-evisao-de-literatura.pdf
McConkey, R., Truesdale-Kennedy, M., & Cassidy, A. (2009). Mothers’ recollections of early features of autism spectrum disorders. Child and Adolescent Mental Health, 14(1), 31-36.
Mendes, J. I., & Costa, J. R. (2017). Integração sensorial em crianças com transtorno do espectro autista. Cadernos da Escola de Saúde, 17(2), 1-3.
Moraes, C. (2004). Comportamentos repetitivos, interesses restritos e obsessões em indivíduos com transtorno global do desenvolvimento (Unpublished doctoral dissertation). Universidade Estadual de Campinas, São Paulo.
Noterdaeme, M., & Hutzelmeyer-Nickels, A. (2010). Early symptoms and recognition of pervasive developmental disorders in Germany. Autism, 14(6), 575-588.
Pagano, S., Manfredi, M., & Moretti, M. (2022). Autism spectrum disorder and paediatric dentistry: a narrative overview of intervention strategy and introduction of an innovative technological intervention method. European Journal of Paediatric Dentistry.
Pietra, R. S. (2017). A influência das cores e materiais para as crianças autistas no âmbito escolar. Instituto de Pós-Graduação - IPOG, Belo Horizonte, MG.
Radeljak, S., Zarković-Palijan, T., Kovacević, D., & Kovac, M. (2008). Chromotherapy in the regulation of neurohormonal balance in human brain--complementary application in modern psychiatric treatment. Collegium Antropologicum, 32(2), 185-188.
Rank, R. C. I. C., Vilela, J. E., Vieira, L. P., Gomes, M. A., & Ogawa, W. S. (2019). Preferences and Perceptions of School Children in Relation to New Styles and Colors of Dental Attire. International Journal of Advanced Engineering Research and Science (IJAERS), 6(4), 2456-1908.
Santana, L. M., Amaral, C. O. F., Girão, R., Costa, L. R., & Moraes, J. S. (2020). Pacientes autistas: manobras e técnicas para condicionamento no atendimento odontológico. Revista Extensão & Sociedade, 155-165.
Silva, A. B., Gaiato, M., & Reveles, L. (2010). Mundo Singular: entenda o autismo.
Silva, A. L. (2000). O cuidado através das cores. Revista Baiana de Enfermagem, 13(1/2), 17-28.
Soares, M. L. A., Martins, J. S., & Vieira, M. L. (2023). Influence of healthcare providers' attire on children's perception: A systematic review. Journal of Pediatric Nursing, 65, e28-e35. https://doi.org/10.1016/j.pedn.2023.01.010
Sociedade Brasileira de Cardiologia. (2007). V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 89(3), 24-78.
Stelzer, F. G. (2010). Uma pequena história do autismo. In Caderno Pandorga de Autismo (Vol. 1, p. 1). Junho.
Trotta, E. E. (2008). Novos enfoques terapêuticos com fotoestimulação ocular cromática. In J. H. Volpi & S. M. Volpi (Eds.), Anais do 13º Congresso Brasileiro de Psicoterapias Corporais (pp. 205). Curitiba, PR: Centro Reichiano.
Umamaheshwari, N., Asokan, S., & Kumaran, T. S. (2013). Child friendly colors in a pediatric dental practice. Journal of Indian Society of Pedodontics and Preventive Dentistry, 31, 225-228.
Volkmar, F. R., & McPartland, J. C. (2014). From Kanner to DSM-5: autism as an evolving diagnostic concept. Annual Review of Clinical Psychology, 10, 193-212.
Walker, M. (1995). O poder das cores: as cores melhorando sua vida. Saraiva.
Werner, A. (2020). Autismo, frio e roupas adequadas. https://lagartavirapupa.com.br/autismo-frio-e-roupas-adequadas/
Zanon, R. B., Backes, B., & Bosa, C. A. (2014). Identificação dos primeiros sintomas do autismo pelos pais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 30(1), 25-33.
Zwaigenbaum, L., Bryson, S., Rogers, T., Roberts, W., Brian, J., & Szatmari, P. (2005). Behavioral manifestations of autism in the first year of life. International Journal of Developmental Neuroscience, 23(2-3), 143-152.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Sophie Oliveira Laluce; Pedro Guimarães Sampaio Trajano dos Santos; Maria Clara Domingues da Silva ; Lara Martins Correia; Rut Almeida Barbosa; Lucas Cavalcanti de Lima Félix; Luciano Barreto Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
