O impacto da avaliação geriátrica direcionada de 10 minutos (TaGa-10) no prognóstico do paciente idoso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i7.46408

Palavras-chave:

Avaliação geriátrica; Fragilidade; Saúde do idoso.

Resumo

Na última década observou-se um aumento significativo da expectativa de vida no Brasil para a média de 75,5 anos mesmo após a pandemia do COVID-19 entre os anos de 2020-2022, e concomitante a este crescimento houve também um aumento no número das doenças crônico-degenerativas. A despeito das melhorias realizadas no âmbito da medicina, desde o diagnóstico até o tratamento destas doenças, ficou evidente a necessidade de um instrumento multidimensional para identificar de maneira mais breve e eficaz quais são os idosos considerados frágeis com maior propensão para evoluir com desfechos desfavoráveis e o não benefício de medidas invasivas. Este artigo é um estudo do tipo descritivo e reflexivo estruturado a partir da análise de artigos de bases de dados diferentes publicados entre os anos de 2019-2023 com o objetivo de discorrer sobre o impacto da avaliação geriátrica direcionada de 10 minutos (TaGa-10) na predição do prognóstico do paciente idoso.

Referências

Aliberti M. J. R. (2018). Avaliação geriátrica compacta de 10 minutos: Desenvolvimento e validação de um instrumento de rastreio multidimensional breve para idosos. Tese de doutorado em educação e saúde - Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, SP.

Aliberti M. J., Suemoto C. K., Fortes-Filho S. Q., Melo J. A., Trindade C. B., Kasai J. Y., Altona M., Apolinario D. & Jacob-Filho W. (2018). The Geriatric Day Hospital: Preliminary data on an innovative model of care in Brazil for older adults at risk of hospitalization. J Am Geriatr Soc. 64 (10), 2149-53.

Aliberti M. J., Apolinario D., Suemoto C. K., Melo J. A., Fortes-Filho S. Q., Saraiva M. D., Trindade C. B., Covinsky K. E. & Jacob-Filho W. (2018). Targeted geriatric assessment for fast‐paced healthcare settings: development, validity, and reliability. J Am Geriatr Soc. 66(4), 748-54.

Almeida, I. D. (2021). Metodologia do trabalho científico. Ed. UFPE.

Amblas-Novellas J., Martori J. C., Espaulella J., Oller R., Molist-Brunet N., Inzitari M. & Romero-Ortuno R. (2018). Frail-VIG index: a concise frailty evaluation tool for rapid geriatric assessment. BMC Geriatrics; 18(1), 29.

Aprahamian I., Lin S. M., Suemoto C. K., Apolinario D., de Castro Cezar N. O., Elmadjian S. M., Jacob Filho W. & Yassuda M. S. (2017). Feasibility and factor structure of the FRAIL scale in older adults. J Am Med Dir Assoc. 18(4), 367. e11-367.e18.

Avelino-Silva T., Gil- L Jr., Curiati P., Cabral K., Rangel L. & Correa F. (2018). Using the FRAIL scale and the Identification of Seniors at Risk tool to predict delirium in hospitalized older adults: results from a novel geriatric emergency department. J Am Geriatr Soc.

Buta B. J., Walston J. D., Godino J. G., Park M., Kalyani R. R., Xue Q. L., Bandeen-Roche K. & Varadhan R. (2016). Frailty assessment instruments: systematic characterization of the uses and contexts of highly-cited instruments. Gaiem Res Rev. 26, 53-61.

Briggs R., McDonough A., & Ellis G. (2022). Comprehensive Geriatric Assessment for community-dwelling, high-risk, frail, older people. Cochrane Database.

Chitalu P., Tsui A., Searle S. D., & Davis D. (2022). Life-space, frailty, and health-related quality of life. BMC Geriatr; 22, 646.

Ellis G., Marshall T. & Ritchie C. (2014). Comprehensive geriatric assessment in the emergency department. Clin Interv Aging. 9, 2033-43.

Evans S. J., Sayers M., Mitnitski A. & Rockwood K. (2014). The risk of adverse outcomes in hospitalized older patients in relation to a frailty index based on a comprehensive geriatric assessment. Age Ageing. 43(1), 127-32.

Gray L., Dakin L., Counsell S., Edwards H., Wootton R. & Martin-Khan M. (2012). 'Online' geriatric assessment procedure for older adults referred for geriatric assessment during an acute care episode for consideration of reliability of triage decisions. BMC Geriatr. 12(1), 10.

Haynesworth A., Gilmer T. P., & Brennan J. J. (2023). Clinical and financial outcome impacts of comprehensive geriatric assessment in a level 1 geriatric emergency department. J Am Geriatr Soc. 71, 2704.

Koo T. K. & Li M. Y. (2016). A guideline of selecting and reporting intraclass correlation coefficients for reliability research. J Chiropr Med. 15(2), 155-63.

Lin S. M., Aliberti M. J., de Queiroz Fortes-Filho S., de Araújo Melo J., Aprahamian I., Suemoto C. K. & Jacob Filho W. Comparison of 3 frailty instruments in a geriatric acute care setting in a low-middle income country. J Am Med Dir Assoc. 19(4), 310-4.

Loewenthal J., DuMontier C., Cooper L., Frain L., Waldman L. S. & Streiter S. (2021). Adaptation of the comprehensive geriatric assessment to a virtual delivery format; J Am Med Dir Assoc. 50(2), 597-8.

Mesquita A. O., Andrade D. M., Magalhães I. B., Neto J. M. S. & Tavares R. V. (2022). Associação entre as categorias de risco da avaliação geriátrica compacta de 10 minutos e o perfil clínico e sócio-demográfico dos pacientes do hospital dia do idoso de Anápolis-GO. Universidade Evangélica de Goiás; 8-29.

Nunes D. P., de Oliveira Duarte Y. A., Santos J. L. & Lebrão M. L. (2015). Rastreamento de fragilidade em idosos por instrumento autorreferido. Rev Saúde Pública. 49, 1-9.

Pereira A. S. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.

Pilotto A., Cella A., Pilotto A., Daragjati J., Veronese N., Musacchio C., Mello A. M., Logroscino G., Padovani A., Prete C. & Panza F. (2017). Three decades of comprehensive geriatric assessment: evidence coming from different healthcare settings and specific clinical conditions. J Am Med Dir Assoc. 18(2), 192 e1-192 e11.

Singh S., Gray A., & Shepperd S.(2022). Is comprehensive geriatric assessment hospital at home a cost-effective alternative to hospital admission for older people?. Age Ageing; 51.

Siqueira A. B., Cordeiro R. C., Ramos L. R. & Neto T. J. (2011). Guia de Medicina Ambulatorial e Hospitalar Unifesp - Escola Paulista de Medicina Geriatria e Gerontologia. Manole, cap.22.

Tavares J. P. D. A., Grácio J. & Nunes L. (2017). Validade preditiva da Identification of Seniors at Risk-Hospitalized Patient para a identificação do declínio funcional. Revista de Enfermagem Referência. 4(15), 145-54

Tinetti M. (2016). Mainstream or Extinction: Can Defining Who We Are Save Geriatrics?. J Am Geriatr Soc. 64(7), 1400-4.

Yao J. L., Fang J., Lou Q. Q. & Anderson R. M. (2015). A systematic review of the identification of seniors at risk (ISAR) tool for the prediction of adverse outcome in elderly patients seen in the emergency department. Int J Clin Exp Med. 8(4), 4778-8.

Downloads

Publicado

28/07/2024

Como Citar

ESPINDOLA, M. D. .; CHAVES , M. G. . O impacto da avaliação geriátrica direcionada de 10 minutos (TaGa-10) no prognóstico do paciente idoso. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 7, p. e12913746408, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i7.46408. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/46408. Acesso em: 21 ago. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde