Mortalidade relacionada às agressões contra idosos no Brasil de 2000 a 2022: Um estudo de base populacional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i7.46443Palavras-chave:
Idoso; Violência; Morte; Epidemiologia.Resumo
Introdução: O envelhecimento populacional no Brasil tem gerado desafios significativos, especialmente em relação à violência contra idosos. O aumento da vulnerabilidade e da dependência dos idosos eleva o risco de abusos físicos, psicológicos e de negligência. A compreensão desses fatores é essencial para desenvolver políticas eficazes de prevenção e proteção dos direitos dos idosos. Nesse contexto, este presente estudo visa analisar a mortalidade relacionada às agressões contra idosos no Brasil e proporcionar informações para a elaboração de estratégias públicas de proteção a essa população. Metodologia: trata-se de um estudo que utiliza dados secundários do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) para analisar óbitos de idosos por agressão no Brasil entre 2000 e 2022, empregando técnicas estatísticas descritivas para identificar padrões demográficos e regionais. A análise foi realizada com dados anonimizados e de domínio público. Resultados: O estudo revelou que as mortes por causas externas, incluindo agressões, têm um número significativo em relação aos óbitos mais frequentes nessa população ( neoplasias e doenças do aparelho circulatório). Também foram observadas disparidades regionais, com a maioria dos óbitos por agressões ocorridas no Sudeste. Homens, idosos, pardos e aqueles com baixa escolaridade foram os mais afetados, sendo os domicílios o local mais comum para essas mortes. Conclusão: assim, é enfatizada a necessidade de estratégias multifacetadas para combater a violência contra idosos, abordando fatores individuais, sociais e educacionais, além de melhorar os sistemas de notificação e registro de casos para políticas mais eficazes.
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