Terapias de células-tronco no tratamento de doenças neurodegenerativas: Uma revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i8.46515Palavras-chave:
Terapias com células-tronco; Doenças neurodegenerativas; Neurogênese; Tratamento regenerativo.Resumo
Introdução: O avanço das terapias com células-tronco representa um marco significativo na medicina regenerativa, oferecendo novas perspectivas para o tratamento de doenças neurodegenerativas. Células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) e células-tronco embrionárias (ESCs) emergem como opções promissoras para a regeneração neuronal, especialmente em condições como a doença de Parkinson. No entanto, a transição dessas terapias da pesquisa para a prática clínica enfrenta desafios consideráveis. Objetivos: Este artigo tem como objetivo revisar a literatura atual sobre a utilização de terapias com células-tronco no tratamento de doenças neurodegenerativas, abordando os avanços recentes, os tipos de células utilizadas, os mecanismos de ação e os desafios persistentes. A revisão visa fornecer uma visão abrangente dos progressos e limitações nesta área, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais eficazes. Resultados: A revisão revelou que tanto as iPSCs quanto as ESCs têm o potencial de se diferenciar em diversos tipos de células neuronais, possibilitando a substituição de neurônios danificados. Ensaios clínicos e pré-clínicos indicam melhorias na função motora e cognitiva, com destaque para o tratamento da doença de Parkinson. No entanto, a aplicação prática dessas terapias enfrenta desafios como a formação de tumores, rejeição imunológica e a necessidade de integração funcional das células transplantadas. As células-tronco mesenquimatosas (MSCs) também mostram promessa, especialmente por sua menor controvérsia ética e facilidade de obtenção. Conclusão: As terapias com células-tronco têm um potencial transformador para o tratamento de doenças neurodegenerativas, oferecendo esperança para melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes. No entanto, a superação dos desafios associados, como segurança e eficácia a longo prazo, é crucial para a implementação bem-sucedida dessas terapias. Avanços contínuos na pesquisa e desenvolvimento são essenciais para realizar plenamente o potencial terapêutico das células-tronco.
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